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South Park estreia novidade temporada com críticas a Trump e referência ao caso Epstein

A 27ª temporada de South Park estreou na última quarta-feira (23) com um incidente que não economiza nas críticas ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Intitulado Sermão da Serra, o capítulo de sinceridade combina humor ácido com sátira política e traz referências diretas a temas delicados, porquê a lista de associados de Jeffrey Epstein, conflitos internacionais e disputas judiciais.
Um dos momentos mais provocativos do incidente mostra Trump em uma cena simbólica ao lado do diabo, em um quarto escuro, onde os dois conversam sobre o envolvimento do ex-presidente com Epstein. Satanás, em tom acusatório, menciona a frequência com que Trump aparece vinculado a escândalos e critica sua postura de minimizar as situações: “É estranho que sempre que isso acontece, você simplesmente diz para todo mundo relaxar.”
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Além da menção à polêmica do caso Epstein, o incidente retrata Trump em um confronto com o primeiro-ministro canadense, no qual o presidente ameaço bombardear o Canadá ao confundir países do Oriente Médio — confundindo Irã com Iraque em um típico tropeço de política externa.
A trama também insere uma metáfora direta sobre os recentes conflitos judiciais envolvendo Trump. No enredo, ele processa a cidade de South Park por US$ 5 bilhões, parodiando a ação real movida contra a Paramount sob a argumento de interferência eleitoral. O incidente termina com a cidade fictícia chegando a um contrato com o ex-presidente, espelhando os desfechos negociados que marcam a trajetória permitido de Trump.
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A estreia foi recebida porquê uma reafirmação do estilo característico de South Park, que há mais de duas décadas usa o humor escrachado para tratar de temas espinhosos da política mundial. Com esse incidente, os criadores Trey Parker e Matt Stone reforçam sua disposição em manter a animação porquê um espaço de sátira irreverente, mesmo diante dos assuntos mais controversos da atualidade.