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Sobrevivente de aneurisma cerebral relata experiência de quase morte e superação
A publicitária Michele Souto, 47 anos, carrega uma história de sobrevivência rara. Em 2009, aos 31, ela sofreu a ruptura de dois aneurismas cerebrais simultaneamente, um incidente que quase lhe tirou a vida.
“Vi crianças flutuando, porquê se estivesse fora do meu corpo. Não sentia mais dor, unicamente uma estranha sensação de silêncio. Achei que tinha morrido”, lembra.
Diagnóstico tardio e cirurgia de risco
Antes do diagnóstico, Michele passou por hospitais onde recebeu tratamentos para sinusite e enxaqueca. No dia seguinte, sentiu novamente uma dor devastadora enquanto dirigia em São Paulo. Exames revelaram a ruptura dupla de aneurismas.
A cirurgia para sofrear a hemorragia durou 14 horas e precisou ser interrompida devido ao aumento da pressão intracraniana. Durante o procedimento, Michele sofreu um AVC e entrou em coma.
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Recuperação e recomeço
Ao despertar, teve de reaprender a falar, ortografar e até assinar o próprio nome. “Foi porquê nascer de novo”, afirma. Hoje, embora conviva com algumas limitações, realiza séquito neurológico anual e compartilha sua experiência porquê forma de conscientização.
O que são aneurismas
Aneurismas são dilatações nas paredes das artérias, geralmente silenciosas até se romperem. No cérebro, a ruptura pode provocar hemorragia subaracnóidea, aumentando a pressão intracraniana e comprometendo a circulação de oxigênio.
Segundo especialistas, de 3% a 5% da população mundial tem aneurismas cerebrais — muitos nunca se rompem. Mas, quando isso ocorre, a taxa de mortalidade pode chegar a 60%. Mulheres apresentam risco maior de desenvolver a exigência.
Fatores porquê hipertensão, tabagismo e histórico familiar aumentam a verosimilhança de surgimento. A detecção costuma ser feita por exames de imagem, porquê angiotomografia ou sonância magnética.
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Lições de vida
Para Michele, a experiência mudou sua forma de ver o mundo. “No início, as palavras não faziam sentido; era porquê viver em uma névoa confusa. Mas consegui reconstruir minha vida com ajuda da reparação. Hoje, celebro cada dia porquê uma vitória.”
Médicos reforçam que, embora a prevenção totalidade não seja verosímil, controlar a pressão arterial e manter hábitos saudáveis são medidas essenciais para reduzir os riscos.