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Semana de combate à intolerância religiosa: a força dos terreiros

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Jogos de búzios que revelam os bons caminhos que devem ser seguidos por meio do autoconhecimento, Orixás que orientam sobre a urgência de buscar um médico, e ebós que trazem simetria da pessoa consigo e com o mundo.

Sonhos que abrem portais entre mundos e transmitem orientações e banhos de ervas que limpam e restauram a vontade vital. E há o ritual do bori que fortalece a cabeça, nutre o corpo e o espírito, restabelecendo o estabilidade.

Os terreiros não nos deixam olvidar nossa origem, história, cultura e ancestralidade. A nossa interconexão com nossos Orixás/Voduns/Nkisi, natureza, ancestrais e Cosmo fortalecem nossas vidas e o nosso sentido de humanidade negra. O nosso axé segue vivo e pulsante dentro e no meio de nós.

Terreiros: espaços de humanização e subversão

Para o povo de axé, cuidar da saúde é mais do que o ritual. É o próprio modo de subsistir, são “jeitos negros” que garantem nossa humanidade, enfrenta os males do racismo e antagoniza o protótipo de sociabilidade branco ocidental.

Makota Valdina afirma que “o processo de cuidar da saúde no terreiro envolve muita coisa. Vai muito além de um chá, um remédio, de um banho, de um ebó, de um trabalho… É o próprio jeito de ser, de fazer, de viver, de interagir que promove saúde, que ameniza a doença que a gente tem que conviver a cada momento que é o racismo”.





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