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São Paulo perde sem reagir, sem lutar e sem se revoltar

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Mas, por fim, o que está faltando ao time do Zubeldía depois da vitória por 4 a 1 contra o Mirassol? Na minha visão, o time perdeu toda a intensidade que vinha tendo no primórdio do campeonato, mas o que mais me labareda a atenção é a falta de indignação dos jogadores dentro de campo. Permanecer revoltado é o que faz um time reagir quando a partida começa a ser dominada pelo contendedor.

Vou explicar melhor: o jogo contra a Ponte começou 1 a 0 para o São Paulo, com gol do Calleri já nos acréscimos do primeiro tempo, e veio o pausa. O Tricolor jogou mal no primeiro tempo, sem conseguir se impor em mansão contra um contendedor que, apesar de toda a tradição e valia que tem, neste momento está na Série C do Campeonato Brasílico.

Veio o segundo tempo e a Ponte Preta virou o jogo em menos de 15 minutos. O time do São Paulo não demonstrou nenhuma indignação e, portanto, não reagiu, continuando inofensivo e modorrento. Permanecer revoltado quando se sofre uma viradela mexe com o zelo dos jogadores, motiva, aparece um objetivo que alavanca a formalidade de ir buscar o resultado. Mas quando ninguém em campo se indigna, é impossível combater um contendedor.

Eu vejo, já há cinco partidas, uma equipe que não apresenta nenhuma reação, muito menos qualquer indignação com o que está acontecendo neste momento. O time é muito bom, tem jogadores criativos no meio e agressivos na frente, mas eles não estão mostrando isso.

Está claro que, com a escassez do Alisson, o time perde a dinâmica de jogo, porque ele é um motorzinho que força os outros jogadores a escoltar o ritmo que ele impõe na partida. Mas não pode ser somente a falta dele no jogo de ontem que faz o time “nem andejar em campo”. O São Paulo não entrou no jogo em nenhum momento.

A estratégia do Alberto Valentim funcionou durante toda a partida, já que o São Paulo só tomou o gol porque o zagueiro forçou uma saída em drible em cima do Lucas, que roubou a esfera e deu início ao momento que, em um escanteio, resultaria no gol do Calleri. Se o zagueiro Raphael tivesse oferecido um chutão, o Tricolor não faria um gol.





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