“Reconhecimento solene” das abelhas uma vez que espécie mais importante não tem base científica

Circulam nas redes sociais diversas mensagens que afirmam que as abelhas teriam sido “oficialmente declaradas” a espécie viva mais importante do planeta por instituições uma vez que a Royal Geographical Society. No entanto, nenhum documento científico ou registro institucional confirma essa suposta classificação. Conforme registros disponíveis, a sociedade participa de debates e eventos sobre conservação ambiental, mas isso se limita a discussões sobre relevância ecológica, e não à geração de um título formal.

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Apesar da falsa certeza, é indumentária que as abelhas e outros polinizadores exercem enorme valor ecológica. Enfim, a polinização sustenta a reprodução de inúmeras vegetalidade floríferas e influencia diretamente a oferta global de mantimentos. Aliás, uma parcela expressiva das culturas agrícolas depende, em qualquer intensidade, da atividade desses animais, o que reforça ainda mais sua função nos ecossistemas.

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Essa relevância crescente também alerta para o declínio observado em populações de polinizadores ao volta do mundo. Entretanto, diversos fatores contribuem para esse cenário: perda de habitats, práticas agrícolas intensivas, uso inadequado de pesticidas e, sobretudo, os efeitos das mudanças climáticas. Assim, a subtracção desses insetos ameaço tanto a biodiversidade quanto a segurança fomentar, ampliando a urgência por estratégias de proteção ambiental.