Quando um eletrodoméstico quebra, nem sempre é fácil saber se compensa mandá-lo para o conserto ou comprar um aparelho novo. Para fazer essa escolha, é preciso examinar diversos fatores, porquê o valor do reparo, o tempo de uso do equipamento, o histórico de problemas e o gasto de energia.
A seguir, entenda em quais casos cada opção é a mais adequada, segundo João de Sá Brasil, coordenador do curso de engenharia mecânica do Instituto Mauá de Tecnologia.
Quando vale a pena trocar o eletrodoméstico?
Se o preço do conserto permanecer supra de 50% do valor de um equipamento novo, em universal, compensa fazer a substituição, afirma o professor.
“Nesse caso, o gasto que você vai ter para reparar um aparelho que já é usado está muito cima. Portanto, compensa comprar um novo, que vai vir mais moderno, gastando menos vontade e vai demorar mais tempo para dar defeito”, diz. Ele reforça que essa é uma estimativa, não uma conta exata.
Também há outros pontos que devem ser levados em consideração:
Tempo de uso
Se o aparelho estiver perto do termo da vida útil, é bom estimar a troca. Hoje, os eletrodomésticos têm uma espaço menor do que tinham antigamente.
Uma geladeira, por exemplo, pode ter uma vida útil de até 15 anos, mas, em universal, a partir de dez já começa apresentar problemas, afirma o engenheiro. No caso da máquina de lavar roupa, a tendência é que isso comece a ocorrer entre 8 e 10 anos. Já um micro-ondas não costuma persistir muito mais do que sete anos.
Ou por outra, quanto mais velho o equipamento, mais difícil fica para encontrar peças de reposição.
Histórico de defeitos
Se esta não é a primeira falta apresentada pelo eletrodoméstico, a substituição também deve ser considerada.
Eficiência energética
Aparelhos antigos, com mais de sete anos, tendem a gastar mais vontade. Assim, trocar o equipamento pode valer uma economia significativa na conta de luz. Isso é relevante para os eletrodomésticos que ficam continuamente ligados na tomada ou que são usados por longos períodos, porquê geladeira, freezer, ar-condicionado e máquina lava e seca.
“Hoje, há aparelhos de ar-condicionado que conseguem gastar 30% ou 40% do que gastava um macróbio com a mesma potência de refrigeração, só com tecnologia novidade”, afirma o professor. Segundo ele, ao trocar uma geladeira com mais de sete anos por uma de última geração, o gasto energético pode ser reduzido em até 60%.
Assim, é importante considerar não somente o preço do conserto, mas também a economia que a substituição pode gerar na conta de luz. Na hora da compra, prefira os eletrodomésticos classificados porquê A (virente) pelo selo Procel do Inmetro, que são mais eficientes.
Quando vale a pena consertar o eletrodoméstico?
Compensa reparar o equipamento quando ele ainda recontar com uma vida útil considerável pela frente, nunca tiver oferecido defeito e o conserto permanecer inferior da metade do valor de um novo.
Mas é fundamental prometer que o conserto seja bem-feito. Caso contrário, pode ser necessário desembolsar mais do que estava previsto inicialmente para solucionar o problema.
Por isso, o engenheiro recomenda procurar prestadores autorizados pelo operário, que receberam treinamento específico para consertar os aparelhos daquela marca, e solicitar pelo menos três orçamentos.
Além de o preço variar muito entre os profissionais, é uma forma de verificar se eles encontraram o mesmo defeito. Sempre pergunte se o serviço e as peças têm garantia.
