O leitor que costumasse ir até a última página do primeiro caderno desta Folha para ler o que a editoria de Ciência costumava publicar entre 2001 e 2006, mais ou menos, provavelmente ia se deparar, com alguma frequência, com algumas figuras bastante questionáveis falando de clonagem humana.
Raël (ou Claude Vorilhon), o líder de uma seita internacional de veneradores de ETs; os especialistas em reprodução humana Severino Antinori (italiano) e Panayotis Zavos (cipriota-americano); e, mais tarde, o sul-coreano Hwang Woo-Suk, que começou a chegar nas manchetes uma vez que herói da biotecnologia, mas acabou se tornando vilão.
Todos eram entusiastas da clonagem humana, de uma forma ou de outra. Os três primeiros diziam querer imitar um ser humano inteiro, enquanto Hwang queria infligir o conhecimento somente para produzir tecidos e órgãos para transplante.
E todos foram um fracasso retumbante. É o que explico no novo vídeo do meio do blog no YouTube. Confiram aquém: