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Curiosidades

Por que só no Brasil a equação do 2º intensidade é chamada de “fórmula de Bhaskara”

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Nas redes sociais, estudantes brasileiros transformaram a chamada “fórmula de Bhaskara” em um dos maiores símbolos de aversão à matemática. Comentários irônicos uma vez que “Bhaskara me persegue até hoje” ou “só lembro da raiz de delta” ilustram a dificuldade e a repudiação ao método usado para resolver equações do segundo intensidade. Mas o que muitos não sabem é que essa frase é praticamente exclusiva do Brasil.

O que é a fórmula

O cômputo, que permite encontrar as raízes de equações quadráticas, faz segmento do currículo escolar em quase todo o mundo. No entanto, em outros países, a nomenclatura é muito dissemelhante: nos Estados Unidos, é chamada de quadratic formula; na França, formule quadratique; e na Espanha, fórmula resolvente. Nem mesmo na Índia, início de Bhaskara II, o nome do matemático é usado — lá, o método é divulgado uma vez que Sridharacharya’s formula.

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A origem da confusão

Embora Bhaskara II (1114–1185) tenha contribuído para a divulgação do método em sua obra Lilavati, ele não foi o fundador. Registros apontam que o indiano Sridharacharya já havia descrito a técnica séculos antes. No Brasil, o termo “fórmula de Bhaskara” se consolidou no início do século XX, depois o matemático espanhol Peres y Marin citá-lo em sua obra Elementos de Álgebra, adotada em larga graduação nas escolas do país.

Exclusividade brasileira

Segundo especialistas, somente no Brasil o nome de Bhaskara se tornou padrão para ensinar a equação do segundo intensidade. Em outros países, quando aparece, é somente uma vez que referência histórica e de forma esporádica. Isso explica por que memes e piadas sobre a “fórmula de Bhaskara” são quase sempre de origem brasileira, ainda que o tema tenha conquistado espaço em produções internacionais, uma vez que em episódios dos Simpsons.

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O repto da matemática básica

O insatisfação com a álgebra também reflete problemas mais profundos no ensino. Pesquisas recentes mostram que muro de metade dos alunos brasileiros com 9 anos não consegue resolver operações simples da tabuada — um retrato preocupante que ajuda a entender a relação de frustração entre estudantes e a matemática escolar.



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