Polícia australiana oferece recompensa por corpo de britânico assassinado em 2001

Mais de duas décadas posteriormente o assassínio do mochileiro britânico Peter Falconio, a polícia do Território do Setentrião, na Austrália, anunciou nesta quarta-feira (25) uma recompensa de US$ 500 milénio por informações que levem à localização de seus sobras mortais. O caso, que ganhou repercussão internacional em 2001, ainda intriga as autoridades australianas.

Falconio, logo com 28 anos, viajava com a namorada, Joanne Lees, por uma região isolada sobre 300 km de Alice Springs, quando o par foi abordado por Bradley John Murdoch, que simulou um problema no motor de sua van. Enquanto Falconio verificava a situação, Lees ouviu um disparo. Na sequência, foi amarrada e teve a cabeça coberta, mas conseguiu evadir posteriormente horas escondida no mato, sendo socorrida por um caminhoneiro. O corpo de Falconio nunca foi encontrado.

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Em 2005, Murdoch foi sentenciado à prisão perpétua por assassínio e tentativa de sequestro. Desde logo, se recusa a revelar o paradeiro da vítima. A polícia ainda o interroga periodicamente e acredita que alguém próximo a ele — familiares ou amigos — possa ter informações cruciais.

“Ainda temos esperança de que alguém possa ajudar a localizar os sobras de Peter”, afirmou o comandante interino da polícia sítio, Mark Grieve. “Sabemos que esse violação abalou a Austrália e o mundo. A família dele merece um desfecho.”

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O caso também serviu porquê uma das inspirações para o filme de terror “Wolf Creek – Viagem ao Inferno”, lançado em meio ao julgamento de Murdoch, e frequentemente associado a outros crimes de mochileiros na Austrália. A investigação segue ativa.