Conecte-se conosco

Notícias

Pesquisadores detectam agrotóxicos nas chuvas de três cidades de SP

Published

on


Pesquisadores da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram traços de 14 pesticidas diferentes em amostras recolhidas nas cidades de Campinas, São Paulo e Brotas. Entre as substâncias, estavam compostos já proibidos no Brasil. Conforme explicaram os cientistas, a presença desses agentes químicos acompanha diretamente o intensidade de atividade agrícola em cada região analisada.

++ Papa Francisco ligou 563 vezes para a igreja em Gaza durante a guerra, revela vaticano

Campinas, onde quase metade do território é utilizado para plantações, liderou o ranking de contaminação com 701 microgramas por metro quadrângulo (µg/m²). Brotas, com aproximadamente 30% da dimensão voltada à lavra, registrou 680 µg/m². Já na capital paulista, cuja atividade agrícola é bastante reduzida, o índice caiu para 223 µg/m².

O estudo, publicado na revista científica Chemosphere, destacou a presença do herbicida atrazina em todas as amostras. Apesar de ainda amplamente utilizado no Brasil, o resultado já foi repudiado em diversos países da União Europeia por simbolizar riscos ambientais e à saúde humana. Outrossim, os cientistas identificaram compostos porquê o carbendazim, vetado no Brasil desde 2022, e o 2,4-D, relacionado a problemas reprodutivos e também retirado do mercado vernáculo no ano pretérito.

++ Um raro alinhamento em formato de sorriso aparecerá no céu nos próximos dias

Demais, os pesquisadores encontraram cinco resíduos derivados da dissolução dos pesticidas. Três desses componentes eram inseticidas e dois, subprodutos químicos. Todos apresentaram níveis de risco superiores a 1, indicando uma prenúncio real à vida aquática — mesmo quando o contato ocorre somente pela chuva da chuva. As informações são do site Mídia Ninja.

Embora alguns dos compostos estejam dentro dos padrões permitidos para chuva potável no Brasil, muitos ainda não contam com regulamentações específicas sobre exposição prolongada. Isso preocupa os especialistas, já que mesmo pequenas quantidades, quando absorvidas continuamente, podem prejudicar a fertilidade, o estabilidade hormonal e o desenvolvimento do sistema nervoso.



Source link

Continue lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Chat Icon