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Mistérios

Papiro de 1900 anos revela fraude e julgamento no Poderio Romano

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Uma investigação detalhada de um papiro de quase 1.900 anos trouxe à tona um caso de fraude ocorrido durante o reinado do imperador Adriano. O documento, escrito em helênico e publicado porquê Papiro de Cotton, registra um julgamento envolvendo falsificação de documentos e transações fraudulentas relacionadas à venda e emancipação de pessoas escravizadas.

O papiro foi revelado em 1950 em uma caverna no Deserto da Judeia, mas, por décadas, permaneceu sem a devida atenção até ser reexaminado em 2014 pela professora Hannah Cotton Paltiel, da Universidade Hebraica. Agora, posteriormente anos de estudo, pesquisadores das universidades de Viena e Hebraica, junto à Ateneu Austríaca de Ciências, conseguiram interpretar seu teor.

O documento revela uma audiência judicial na qual promotores debatiam estratégias para incriminar os suspeitos, entre eles Gadalias e Saulos, acusados de espoliar o sistema tributário romano. O esquema consistia na fabricação de documentos falsos para evitar o pagamento de impostos sobre a venda e emancipação de pessoas escravizadas.

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Gadalias, indigitado porquê o principal envolvido, era rebento de um tabelião e possivelmente um cidadão romano, com histórico de violência, roubo e envolvimento em levantes. Saulos teria atuado porquê seu cúmplice, organizando as transações fraudulentas. Na Roma Antiga, crimes porquê falsificação e evasão fiscal eram severamente punidos, podendo resultar em trabalhos forçados ou até mesmo na pena de morte.

O julgamento ocorreu em um período de instabilidade na região, entre a Revolta da Diáspora Judaica (115-117 d.C.) e a Revolta de Barcoqueba (132-136 d.C.), que desafiou o domínio romano. O nome de Tineius Rufus, governador da Judeia durante a segunda revolta, também aparece no documento, sugerindo possíveis ligações políticas entre os acusados e os levantes contra Roma.

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Com 133 linhas, o Papiro de Cotton é o mais extenso texto em helênico já encontrado no Deserto da Judeia. Além de relatar um violação financeiro, ele fornece um vasqueiro vislumbre do funcionamento da justiça romana na era, mostrando que mesmo em províncias distantes do poderio, porquê a Judeia, transações privadas eram rigidamente regulamentadas.

O caso reforça a preço da burocracia romana na governo do vasto território imperial e se torna um dos registros judiciais mais detalhados da era, comparável, em termos de documentação, ao julgamento de Jesus.



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