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Primeiras impressões sobre “F1”

Antes da lista, que você vê logo aquém, o trailer me deixou algumas impressões, que compartilho a seguir. Uma delas, não muito positiva, é sobre a história. Desde que a premissa do enredo foi divulgada, não pude deixar de pensar sobre aquele que para mim é o pior filme sobre automobilismo já produzido pela indústria do cinema: “Subida Velocidade”.

No longa de 2001, que se desenrola no universo da atual Fórmula Indy, Sylvester Stallone encara um piloto veterano convocado de volta às pistas para ajudar um jovem e promissor talento a vencer o campeonato. Levante também é o ponto de partida de “F1”. Só que, em vez de Stallone, desta vez o planeta é Pitt, que encara Sonny Hayes.

O veterano Hayes é chamado à Fórmula 1 porquê mentor do jovem Joshua Pearce. Levante personagem é interpretado pelo britânico Damson Idris. Qualquer semelhança com Lewis Hamilton pode não ser mera coincidência. Aliás, o heptacampeão atuou porquê consultor do filme.

Essa história do veterano que vem ao socorro do jovem piloto não me agrada. Uma das razões é que parece a mesma história já vista em Subida Velocidade que, para piorar, é um filme ruim. Mas o principal é que parece ainda mais inverossímil no universo da Fórmula 1 atual, em que o físico passou a ser importantíssimo – o que acabou aumentando a competitividade de participantes mais jovens.

Brad Pitt tem 61 anos. Talvez, para dar mais verdade à história, seu personagem seja muito mais novo – na mansão dos 40, porquê Fernando Alonso e Michael Schumacher em sua segunda passagem pela Fórmula 1. Ainda assim, essa história de trazer o veterano ao socorro do novo talento parece mais uma desculpa para viabilizar Pitt no elenco.