Curiosidades
O que acontece com um corpo até virar fóssil?

Nem todo fóssil é um osso petrificado. Às vezes, são pegadas, sementes, fezes ou até mesmo marcas deixadas por tecidos há milhares de anos. Apesar de parecerem imutáveis, essas evidências do pretérito são, na verdade, o resultado de processos delicados e bastante raros — e agora, estudos revelam que, sob certas condições, a petrificação pode intercorrer mais rápido do que se imaginava.
A teoria de que fósseis levam milhões de anos para se formar ainda é verdadeira em muitos casos. Porém, esse prazo pode variar bastante dependendo de fatores ambientais. Um exemplo disso foi registrado em um experimento de 2017, que mostrou que tecidos moles de rãs conseguiram se mineralizar em menos de dois anos quando envoltos por camadas de microrganismos. A estrutura dos corpos foi tão muito preservada que partes do cérebro e da pele mantiveram suas formas, alguma coisa antes considerado extremamente vasqueiro.
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A petrificação tradicional, conhecida porquê permineralização, ocorre quando um organização morto é rapidamente enroupado por sedimentos, impedindo a ação de predadores, oxigênio e bactérias. A chuva rica em minerais penetra nos sobras orgânicos e, ao longo do tempo, esses minerais substituem ou preenchem os espaços deixados pelos tecidos, criando uma “imitação” petrificada.
Esse isolamento é principal: se o corpo fica exposto por muito tempo ao envolvente, ele simplesmente desaparece antes de ter qualquer chance de virar fóssil. Por isso, a maioria dos fósseis encontrados vem de eventos naturais abruptos, porquê deslizamentos, inundações ou erupções vulcânicas, que soterram rapidamente os seres vivos.
Além da permineralização, há outros métodos naturais que ajudam na preservação. Em casos mais raros, pequenos animais podem ser encontrados quase intactos dentro de âmbar — resina fossilizada que endurece ao volta do corpo e o protege por milênios. Já fósseis formados por compressão, porquê os de vegetalidade, surgem quando os sedimentos esmagam o organização, deixando unicamente sua silhueta preservada nas rochas.
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Apesar da variedade de formas, há um critério substancial para que um resquício seja oficialmente classificado porquê fóssil: ele precisa ter pelo menos 10 milénio anos. Essa risca de incisão é usada por instituições porquê a Pesquisa Geológica Britânica para diferenciar sobras simplesmente antigos de verdadeiros registros paleontológicos.
Ao entender melhor porquê esses processos ocorrem, os cientistas esperam não unicamente encontrar mais fósseis, mas também interpretar com maior precisão porquê a vida evoluiu ao longo de milhões de anos.