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O Oscar não é uma mulher trans

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Isso dito, seria agora preciso entender a força com que a exposição de Karla cai sobre sua cabeça.

“O Oscar é um varão: o sexismo e a Ateneu”. Esse é o título de um estudo publicado em 2020 por Kenneth Grout e Owen Eagan, do Emerson College nos Estados Unidos. “A chance de um filme lucrar a estatueta de melhor do ano é duas vezes maior se esse filme tiver o protagonismo de um varão premiado uma vez que melhor ator do que se for o caso de ter mulher premiada uma vez que melhor atriz”, diz o texto.

O estudo apresenta um debate sobre os motivos. Os melhores papéis são feitos para homens, mais numerário é esvaziado em filmes que estrelam homens, há mais roteiristas homens e por isso eles tendem a recontar suas próprias histórias etc. Não é por contingência, o estudo diz, que a estatueta é um varão.

Estamos, portanto, falando de uma indústria que, a despeito de algumas transformações, ainda é essencialmente masculina.

Bill Cosby, Alfred Hitchcock, Woody Allen, Harvey Weinstein, Roman Polanski, Johnny Depp; exclusivamente para reportar uns poucos. Machismo, misoginia, racismo, LGBTfobia. Tem um pouco de tudo envolvendo muitos dos homens que são – ou já foram – considerados ídolos e talentos incontestáveis no cinema estadunidense e mundial.

Levou 42 anos anos para que Hollywood formalmente colocasse Roman Polanski em seu lugar de pedófilo e estuprador. Esse mesmo varão, que depois de sentenciado pelo violação seguiu sendo comemorado pela Ateneu por décadas, se sentiu bastante à vontade para expressar que o Movimento MeToo, que expunha o nome de abusadores dentro da indústria, era uma histerismo.





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