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Esporte

O futebol desfila na Champions – 05/03/2025 – Juca Kfouri

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Na Champions league até as decepções são uma sarau.

Porquê aconteceu para quem esperava grande jogo entre PSV e Arsenal e acabou vendo o massacre inglês na Holanda, impiedosos 7 a 1, daqueles de despertar as piores lembranças. Só não diga isso no setentrião de Londres, nem para o vizinho Sandro Macedo, nem para José Trajano, que se divertiram a valer.

Porquê nos divertimos todos os loucos por futebol com o Dérbi de Madri, 2 a 1 para os merengues, clássico de três golaços marcados pelo brasílio Rodrygo, pelo prateado Julián Alvarez e pelo espanhol/marroquino Brahim Díaz, além de exibição de gala do uruguaio Valverde.

Depois do Oscar que Fernanda Torres pôs no bolso e não levou, e que Walter Salles ganhou de letra ao reunir mais de cinco milhões de pessoas para ver “Ainda estou aqui“, nem a exuberância do Carnaval neste verão infernal supera a magia do futebol.

Até porque o Oscar exacerba nosso vira-latismo, porquê se as Fernandas precisassem das estatuetas para ser o que são, embora o prêmio amplie a quantidade de gente pelo mundo afora que passará a saber a história de Eunice Paiva e do horror da ditadura brasileira.

Parodiando Fernando Calazans sobre Zico e a Despensa do Mundo, proclame-se: As Fernandas não ganharam o Oscar? Má sorte do Oscar!

E ainda faltava a quarta-feira, de Cinzas para os foliões, de Luzes para os torcedores do valoroso esporte bretão.

Dura era a escolha do que ver: Benfica x Barcelona, Bayern Munique x Bayer Leverkusen e PSG x Liverpool.

Dois jogos dá para ver ao mesmo tempo. Quem tenta ver três simultaneamente acaba por não ver nenhum.

Porquê a lambança do 7 a 1 acabava de ser reavivada, cá abriu-se mão do encontro germânico, porque a Catalunha e os Beatles têm preferência sempre, principalmente quando Pep Guardiola está fora de combate.

Os gols escassearam

O 1 a 0 em Paris deve ser creditado a Alisson, com cinco enormes defesas para neutralizar o domínio do PSG. E o Barça, vítima de amasso parecido oferecido pelo Benfica, aproveitou-se de um erro luso para que o iluminado Raphinha desse o triunfo por 1 a 0.

Cá é Currynthians!

Que a rara leitora e o vasqueiro leitor desculpem, mas Stephen Curry anda passando de todos os limites e despertando as mais irracionais manifestações de júbilo.

Na noite da terça-feira (4), ele voltou ao Madison Square Garden, em Novidade York, para lá se exibir pela 14ª vez.

E de lá saiu para São Francisco com sua 13ª vitória, ao comandar a reação do Golden State Warriors contra o New York Knicks em terceiro quarto espetacular e triunfo por 114 a 102, com 28 pontos dele, nove assistências, sete rebotes e cinco arremessos de três pontos.

Na única rota sofrida no santuário do basquete, em 2013, Curry converteu 54 pontos, só dois a menos que os feitos na noite de 27 fevereiro último, contra o Orlando Magic, na vitória por 121 a 115, quando fez, quase aos 37 anos, 12 bolas de três pontos.

Aí o currynthiano pira.


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