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O atentado esquecido contra JFK que poderia ter mudado a história

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A trajetória de John F. Kennedy sempre esteve envolta em mistério, teorias conspiratórias e atentados. No entanto, um projecto para assassiná-lo, três anos antes do fatídico 22 de novembro de 1963, passou quase despercebido pela história. Pouco depois de vencer a eleição presidencial de 1960, Kennedy foi meta de um atentado gorado que poderia ter demudado o curso da política americana.

Essa história pouco conhecida foi recentemente revisitada no livro The JFK Conspiracy: The Secret Plot to Kill Kennedy – and Why It Failed, de Brad Meltzer e Josh Mensch. A obra detalha porquê Richard Pavlick, um ex-funcionário dos correios, quase matou o portanto presidente eleito ao planejar um ataque suicida com explosivos.

Richard Pavlick, nascido em 1887 em Belmont, New Hampshire, era um veterano de guerra jubilado que cultivava ideias extremistas. Ele acreditava que os Estados Unidos estavam sob influência estrangeira e nutria uma poderoso aversão aos Kennedy, principalmente ao patriarca da família, Joseph P. Kennedy, a quem acusava de ter manipulado as eleições presidenciais para prometer a vitória do rebento.

Em 1960, revoltado com a vitória de JFK sobre Richard Nixon, Pavlick decidiu agir. Ele passou semanas rastreando os passos do presidente eleito, reunindo explosivos e preparando um projecto minusioso para matá-lo.

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O objetivo de Pavlick era transformar seu Buick 1950 em uma petardo traste. Ele recheou o veículo com bananas de dinamite e dirigiu até Palm Beach, Flórida, onde Kennedy passava férias antes de assumir o incumbência.

Na manhã de 11 de dezembro, Pavlick estacionou próximo à residência dos Kennedy, aguardando o momento claro para lutar. Seu projecto era colidir com o sege do presidente e acionar os explosivos, causando uma explosão devastadora.

No entanto, quando JFK saiu de lar para ir à missa, não estava sozinho. Escoltado pela esposa, Jackie Kennedy, e pelos filhos pequenos, Caroline e John Jr., ele despertou uma indecisão inesperada no atacante. Pavlick decidiu abortar a missão naquele momento, incapaz de tirar a vida da família do presidente.

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Mesmo sem executar o projecto, Pavlick não desistiu da teoria de trucidar Kennedy. Dias depois, ele foi tomado graças a um alerta do Serviço Secreto, que recebeu informações de um funcionário dos correios preocupado com os cartões postais ameaçadores enviados por Pavlick.

Recluso antes de colocar seu projecto em prática novamente, ele confessou às autoridades que queria impedir Kennedy de governar. Enunciado mentalmente incapaz, foi internado em uma instituição psiquiátrica e permaneceu suspenso até 1966. Pavlick morreu em 1975, sem nunca mais lucrar notoriedade.

Seu atentado gorado ficou em segundo projecto na história, ofuscado por outros eventos e pelo próprio homicídio de Kennedy em Dallas, três anos depois.

Apesar da tentativa de homicídio, JFK não promoveu grandes mudanças em sua segurança ao assumir a presidência. Dissemelhante de outros líderes que reforçaram a proteção depois ameaças, Kennedy manteve sua postura conseguível ao público, o que acabou facilitando sua morte em 1963.

A história de Richard Pavlick pode não ter mudado o rumo da política americana, mas revela o quão vulnerável JFK esteve desde o início de sua trajetória. O caso, quase esquecido, reforça que o presidente estava na mira de extremistas muito antes de Lee Harvey Oswald retirar o gatilho em Dallas.



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