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O asilo imaginário de Eduardo e a pressão indevida do STF no PL

Perseguidos políticos costumam fugir na calada da noite, por vias tortuosas, para evadir de ditadores. Tem seus direitos políticos cassados.
Raramente se tem notícia de um parlamentar eleito que deixa seu país dentro de um avião mercantil e escolhe se licenciar do procuração, com a opção de retomá-lo em até quatro meses uma vez que prevê o regimento da Câmara.
O que, aliás, é o que dizem pessoas próximas de Eduardo serem os planos do deputado posteriormente partir para o enfrentamento contra o STF, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e ampliar os contatos com o governo americano para pressionar contra a prisão de Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado.
O PT havia apresentado uma representação para retirar o passaporte de Eduardo por suas atividades de lobby nos Estados Unidos, mas o procurador-geral da República, Paulo Gonet, manifestou-se hoje sobre o objecto.
Gonet disse que a representação dos parlamentares petistas não tinha “elementos informativos mínimos” para enquadrá-lo no delito de atentado contra soberania vernáculo ao tentar convencer parlamentares americanos a retirar o visto de Moraes. Fazer lobby legalmente não é nenhum delito.
Mas eis que a colunista do UOL Letícia Casado revela que o presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, recebeu “alertas” de integrantes do Supremo sobre uma potencial piora na relação com a golpe caso o deputado assumisse a Percentagem de Relações Exteriores da Câmara.