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Novidade pesquisa pode revolucionar investigações de crimes sexuais

Uma pesquisa conduzida na Austrália sugere um novo método judicial que pode facilitar na identificação de agressores sexuais. De contrato com o estudo, a transferência de bactérias entre parceiros durante o ato sexual deixa uma espécie de “assinatura biológica”, que poderia ser analisada em casos onde não há presença de sêmen.
Os cientistas investigaram o chamado “sexoma”, um conjunto de microrganismos específicos que variam entre indivíduos e podem permanecer detectáveis no parceiro por vários dias posteriormente a relação. O estudo analisou amostras genitais de 12 casais monogâmicos antes e depois do contato sexual e constatou que as assinaturas bacterianas de cada pessoa podiam ser rastreadas.
O Dr. Brendan Chapman, pesquisador da Universidade Murdoch e supervisor do estudo, explicou ao jornal The Guardian que essa técnica pode ser uma selecção para casos em que não há vestígios de DNA humano. Segundo ele, situações uma vez que o uso de preventivo ou a exiguidade de ejaculação dificultam as análises tradicionais, tornando a identificação bacteriana uma provável instrumento complementar.
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Outro fator analisado foi a influência da higiene pós-sexo na persistência dessas bactérias. Em alguns casos, os pesquisadores detectaram as assinaturas bacterianas por até cinco dias posteriormente o contato. Elementos uma vez que uso de lubrificantes, circuncisão e pelos pubianos também foram considerados, mas não pareceram interferir significativamente na transferência dos microrganismos.
Apesar dos resultados promissores, Chapman ressalta que a técnica ainda precisa ser aprimorada antes de ser utilizada uma vez que evidência judicial. Um dos desafios é prometer que essas assinaturas bacterianas sejam suficientemente únicas para identificar um tipo de forma confiável.
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Dennis McNevin, profissional em genética judicial da Universidade de Tecnologia de Sydney, destacou que, embora o DNA continue sendo o principal recurso para investigações criminais, a estudo do microbioma pode se tornar uma selecção valiosa quando outras provas genéticas forem inexistentes ou insuficientes. Segundo ele, esse tipo de examinação exige um processo mais multíplice e custoso, o que o torna uma última opção em conferência com métodos tradicionais.
Os cientistas agora buscam compreender melhor uma vez que o sexoma se comporta em diferentes condições, incluindo fatores uma vez que o ciclo menstrual e a exiguidade de atividade sexual. O progressão dessas pesquisas pode ampliar as ferramentas disponíveis para a ciência judicial no combate a crimes sexuais.