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No balanço das tarifas de Trump, agro brasílio perde no preço – 07/04/2025 – Vaivém

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Enquanto o Nero da era moderna põe queima na economia mundial, distribuindo taxas de importações para os parceiros comerciais dos Estados Unidos, os países avaliam prejuízos e eventuais ganhos nas relações comerciais. O agronegócio brasílio também faz suas contas. A avaliação não é simples.

Por ter ficado na lista dos países com taxas mais brandas, os produtos agropecuários brasileiros podem entrar com dispêndio menor nos Estados Unidos em relação aos que tiveram taxas maiores. Esse jogo de ganha e perde vai depender de porquê cada país afetado vai reagir.

A retaliação dos países taxados pelos Estados Unidos vai provocar novidade formação geopolítica dos negócios. A Ásia, região com as maiores tarifas distribuídas pelo governo americano, deverá retribuir não só com taxas, porquê fez a China, mas também com eventual mudança de parceiro mercantil.

Cada resultado posto pelo Brasil no mercado dos Estados Unidos tem suas peculiaridades. O setor já começa com uma perda de renda de 10% e vai ter de se desdobrar em lucrar em graduação. Uma piora econômica nos Estados Unidos pode transferir investimentos para outros países, apreciando as moedas locais, inclusive o real. Se isso ocorrer, o efeito pode ser pior que o das tarifas.

As principais receitas brasileiras no setor vêm do moca, e secção dos concorrentes do Brasil no mercado americano recebeu taxas maiores que as do Brasil. Dos US$ 6,63 bilhões gastos pelos EUA na importação de moca em grão no ano pretérito, 30% foram no Brasil. A Colômbia foi responsável por 21%. Vietnã, Indonésia, Nicarágua e Alemanha receberão taxas maiores e perderão concorrência com o resultado brasílio e colombiano.

As compras dos Estados Unidos de moca torrado e momentâneo atingiram US$ 3,21 bilhões em 2024. A Suíça, que recebeu tarifa de 31%, foi responsável pela colocação de 37% desse resultado no mercado americano. O Brasil ficou com 15% de participação, e México e Canadá, com 32%.

A mesocarpo bovina recebe uma trouxa maior. A proteína já pagava uma taxa de 26,4%, e o Brasil é um importante mercado para os Estados Unidos, ao fornecer 13% do que os americanos importam. Entre os dez principais fornecedores, somente a Nicarágua recebeu taxa superior a 10%.

Os americanos dependem também do suco de laranja brasílio. O Brasil colocou nos Estados Unidos 37% das exportações desta safra, segundo a CitruBr, e os americanos vieram buscar 50% do que precisam importar cá no país. As notícias para o mercado brasílio, porém, não são boas. A tarifa suplementar de 10% de Donald Trump deve gerar um impacto de US$ 100 milhões por ano. Esse valor, somado ao tributo já existente, eleva a quantia para US$ 200 milhões (R$ 1,1 bilhão) anuais.

Nos grãos, o Brasil poderá ter lucro no volume comercializado, mas uma sobra de produtos no mercado americano provoca queda nos preços nas Bolsas de commodities, termômetro para as negociações internacionais. Os EUA exportaram 52,4 milhões de toneladas de soja em 2024, praticamente tudo para países que receberam as maiores taxas. Os asiáticos ficaram também com 30% do milho exportado pelos EUA. Eles podem reagir e mudar de comprador.

Etanol e celulose recebem impacto da novidade tarifa, mas são produtos que, por ora, dependem do mercado americano.

R$ 1,1 bi

é para quanto vai o dispêndio anual da novidade tarifa de Trump, somada às já existentes, no setor de suco de laranja brasílio


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