Curiosidades
Microchips subcutâneos estão sendo implantados na Suécia para substituir chaves e documentos
Na Suécia, uma tendência tecnológica tem chamado a atenção do mundo todo. Cada vez mais cidadãos estão optando por implantar microchips nas mãos, substituindo cartões, chaves e até documentos pessoais. Pequenos uma vez que grãos de arroz, esses dispositivos utilizam tecnologias RFID e NFC — as mesmas empregadas em pagamentos por aproximação — e são inseridos entre o polegar e o indicador.
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Com um simples movimento da mão, os usuários conseguem transfixar portas, validar bilhetes de transporte, acessar edifícios e até compartilhar informações de contato. Ou por outra, o processo é rápido e praticamente indolor. A teoria surgiu em startups suecas focadas em biohacking e, conforme o interesse cresceu, transformou-se em uma prática generalidade entre pessoas que buscam conveniência e inovação.
Demais, a cultura sueca de ratificação tecnológica favoreceu essa adoção. Finalmente, o país tem histórico de testar soluções digitais antes de outros lugares, o que explica a rápida popularização dos implantes.
Entretanto, nem todos veem a novidade com otimismo. Especialistas em segurança do dedo e moral alertam para os possíveis riscos à privacidade e ao controle de dados. Embora os chips sejam passivos — ou seja, não emitam sinais de forma contínua — há preocupação quanto à forma uma vez que as informações podem ser acessadas ou manipuladas por terceiros. Ou por outra, debates sobre o limite entre corpo humano e tecnologia ganharam força, levantando questões sobre autonomia e vigilância.
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Em síntese, a experiência sueca funciona uma vez que um laboratório vivo sobre os impactos da integração entre corpo e tecnologia. Por um lado, representa um progresso em praticidade e conectividade. Por outro, expõe dilemas éticos e sociais que precisarão ser discutidos à medida que o uso se expande.