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Curiosidades

Medalhão com suposto fio de cabelo branco de Maria Antonieta é leiloado por R$ 47 milénio

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Um medalhão de latão contendo um suposto fio de cabelo branco de Maria Antonieta, última rainha da França antes da Revolução, foi arrematado por €7.500 (aproximadamente R$ 47 milénio) neste domingo, 18, em um leilão realizado pela lar francesa Osenat. O comprador optou por permanecer anônimo.

Segundo a tradição, o fio de cabelo teria sido rachado poucas horas antes da realização da rei por guilhotina, em 1793. O objeto traz também uma nota manuscrita, cuja autoria é desconhecida, afirmando que o cabelo foi um presente oferecido por um promotor da Comuna responsável por inspeções na prisão do Templo, onde Maria Antonieta esteve detida. O fio, recluso por uma fita e um cordão preto, está visivelmente branco — pormenor que remete à conhecida mito de que os cabelos da rainha teriam embranquecido da noite para o dia diante do terror iminente da morte.

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Apesar de pequenos danos na secção traseira, o medalhão atraiu atenção por sua raridade e simbologia histórica. Jean-Pierre Osenat, responsável pelo leilão, destacou ao jornal The Times que, na era, oferecer um fio de cabelo era um gesto geral de afeto: “Era considerado uma prova de paixão ou amizade”.

O leilão também apresentou outro objeto pessoal de Maria Antonieta — seu livro de orações, utilizado desde os tempos em que era dauphine (princesa herdeira). A peça, no entanto, não alcançou o valor mínimo estipulado de €80.000 (tapume de R$ 500 milénio) e não foi vendida. Segundo Osenat, o livro foi preservado por monsenhor Roquelaure, capelão do rei, durante os anos da Revolução.

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Figura meão nos anos finais da reino francesa, Maria Antonieta ficou marcada por seu estilo de vida luxuoso em contraste com a miséria do povo. Objectivo de rumores e acusações — de infidelidade à cumplicidade com inimigos da França —, a rainha nascida na Áustria foi presa, julgada por traição e executada em 16 de outubro de 1793.

Para Osenat, seu nome continua a fascinar: “Ou se idolatra ou se detesta. Poucas figuras históricas despertam tanto interesse entre colecionadores quanto Maria Antonieta. Outras são Josefina de Beauharnais e Napoleão.”



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