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Mauro Cid tornou-se um delator menos premiado do que gostaria

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Em audiência realizada há três meses, no Supremo, Cid recebeu de Alexandre de Moraes um pouco muito parecido com um ultimato. Ou fazia as pazes com a verdade ou amargaria “a decretação da prisão preventiva e a rescisão do conformidade de colaboração premiada, com efeitos não só para o colaborador, mas também em relação ao seu pai, sua esposa e sua filha maior.

Hoje, a ebulição da paciência de Moraes é explorada por Bolsonaro e sua falange legislativa uma vez que sinal de que o relator do Supremo exerceu tortura psicológica sobre Cid. De repente, o colaborador da Justiça virou fornecedor de material para a construção de questões processuais da resguardo do ex-chefe.

Mantida a sete chaves, a delação de Cid teve o sigilo levantado nesta quarta-feira. Porquê convém, a higidez da denúncia contra o alto-comando do golpe não está escorada exclusivamente no suor de um dedo. Há testemunhos de ex-comandantes militares, áudios, vídeos, mensagens, documentos, o diabo…

Cid pediu em troca da delação o perdão judicial. Mas mencionou a hipótese de uma pena de dois anos, em regime sincero. Os indiciamentos e a denúncia mostraram que nem toda delinquência será perdoada.

O delator solicitou também a extensão do prêmio ao pai, mulher e filha. Rogou pela restituição dos bens e valores retidos. O tamanho do prêmio será definido no final do julgamento. Depende do peso que os ministros da Primeira Turma do Supremo atribuírem à colaboração. Mas já está entendido que Cid tornou-se um delator menos premiado do que gostaria.





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