Mana de Freddie Mercury gasta milhões para restabelecer pertences do cantor

Um leilão que celebrou a vida e o legado de Freddie Mercury também despertou sentimentos conflitantes dentro da própria família do planeta. A mana caçula do vocalista do Queen, Kashmira Bulsara, teria desembolsado tapume de R$ 22,5 milhões para reaver pertences íntimos do cantor, leiloados em 2023 em um evento organizado pela vivenda Sotheby’s.

Realizada sob o título Freddie Mercury: A World of His Own, a venda reuniu mais de 1.400 itens pessoais do artista e atraiu compradores de mais de 50 países. A arrecadação superou expectativas, totalizando o equivalente a R$ 300 milhões. A iniciativa partiu de Mary Austin, amiga próxima e ex-noiva de Mercury, que herdou a maior secção de seu espólio depois sua morte, em 1991. Segmento dos lucros foi destinada a instituições ligadas ao combate à Aids.

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A atitude de Kashmira, segundo o jornal The Sun, veio depois uma visitante discreta à exposição. Incomodada com a teoria de que objetos tão ligados à memória do irmão se espalhassem pelo mundo, ela teria participado dos lances sem se identificar, instruindo uma assistente pessoal por telefone durante o evento.

Entre os itens arrematados estariam peças emblemáticas, porquê a jukebox Wurlitzer padrão 850, uma jaqueta militar criada principalmente para o natalício de 39 anos do cantor, um colete com pinturas dos gatos de estimação de Freddie e manuscritos da música “Killer Queen”. Os valores pagos por cada objeto superaram as estimativas iniciais — o que, de pacto com fontes, não foi um problema. “Eles tinham um orçamento generoso e ficaram satisfeitos com o valor final”, relatou um contato da publicação.

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Apesar de reconhecer o carinho dos fãs pelo irmão, Kashmira teria ficado partida com a possibilidade de que tantas lembranças pessoais ficassem fora do alcance da família. Seu gesto taciturno revela um esforço para manter viva, entre os mais próximos, uma secção da história que nem o tempo — nem o sucesso — conseguiram extinguir.