Mesmo fechado durante as obras na marquise do parque Ibirapuera, o Museu de Arte Moderna de São Paulo não parou de crescer. O pilha acaba de receber uma série de obras de peso, uma delas uma tela do modernista gaulês Raoul Dufy, sabido pelo uso intenso de cores. “Le Vase d’Anémones”, de 1937, é uma de suas muitas telas que brilham pela exuberância cromática e agora pode ser vista num recorte da coleção permanente do MAM em mostra no Centro Cultural Fiesp, na avenida Paulista.
Também acabam de entrar para o pilha trabalhos de outros artistas modernos e contemporâneos. Engrossando a renque modernista ao lado de Dufy, estão trabalhos do britânico Henry Moore, um dos maiores escultores do século 20, e do gaulês Yves Klein, sabido por suas performances e seu inconfundível tom de azul. Na renque dos contemporâneos, entram para o pilha peças de Artur Barrio, Carlos Fajardo, Cildo Meireles, entre outros.
Nessa vaga de expansão, o MAM também incorpora ao pilha uma das coleções de videoarte mais respeitadas do país, um longo trabalho realizado pelos professores Miguel Chaia e Vera Chaia. São quase centena trabalhos, entre vídeos e instalações, de nomes de peso no cenário atual, entre eles Adriano Costa, Cao Guimarães, Jonathas de Andrade e Rodrigo Cass, um dos destaques da atual Bienal do Mercosul, recém-aberta em Porto Prazenteiro.