A maioria das análises sobre IA (inteligência artificial) foca o lado negativo. Mas e se essa tecnologia for realmente benéfica? E se tudo der notório e, à tendência Pangloss, vivermos no melhor mundo provável? Em texto recente, chamado “Machines of Loving Grace“, Dario Amodei faz esse tirocínio. Amodei é CEO e cofundador da Anthropic, que desenvolve o Claude, concorrente do ChatGPT.
Na visão dele, a IA traz vários fatores benéficos. O primeiro é estugar a revolução científica. A IA poderia obstringir um século de avanços científicos em uma dezena. Um exemplo é sua emprego para estudo de proteínas, com o AlphaFold, do Google. Ou ainda, para desenvolver novos medicamentos, prever interações químicas e gerar terapias personalizadas.
O impacto aconteceria também na neurociência. Novas interfaces neurais, integradas com IA, poderiam tratar transtornos uma vez que depressão, esquizofrenia e distúrbios pós-traumáticos.
Na economia, tudo também pode dar notório, com a IA promovendo prolongamento principalmente nas regiões mais pobres. O argumento de Amodei é que a história tem muitos casos em que novas tecnologias estão por trás das ondas de desenvolvimento. A IA poderia otimizar cadeias de suprimentos, melhorar a produtividade agrícola, reduzir desperdícios e tornar infraestruturas mais eficientes.
Na instrução, a IA funcionaria uma vez que um “tutor” personalizado para o aprendizagem, democratizando o aproximação ao conhecimento e acelerando a qualificação de mão de obra em países em que o sistema educacional é fraco (alô, Brasil). Outro mercê seria sua capacidade de combater a devassidão ao aumentar a fiscalização e a eficiência dos gastos públicos.
Na versão otimista de Amodei, a IA estabiliza a política. A tecnologia poderia fortalecer a democracia, combatendo a desinformação e melhorando a tomada de decisões. A IA poderia também ajudar a desenvolver políticas públicas baseadas em dados e evidências reais.
No entanto, Amodei alerta para o risco de a IA também poder ser usada uma vez que utensílio de vexame. Sistemas de vigilância massiva e manipulação da informação seriam o avesso de tudo isso. O repto é prometer que democracias usem a tecnologia para proteger direitos e liberdades, em vez de miná-los.
Até no trabalho o impacto seria positivo. Amodei acredita que, a limitado prazo, a IA aumentará a produtividade e criará novas ocupações. A longo prazo, porém, a economia vai precisar de uma novidade estrutura, com modelos de renda básica universal e formas de distribuição de riqueza.
Nesse contexto, o significado do trabalho precisará ser repensado. As pessoas terão de encontrar propósito fora dele (alguma coisa que o Brasil já faz muito e pode ensinar para o mundo). E será necessário pensar em um mundo onde o trabalho tradicional pode se tornar opcional.
Amodei acredita que a IA pode ser a maior força de progresso da humanidade. Para ele, se conseguirmos guiar a IA no caminho notório, a próxima dezena trará um salto único, sem precedentes na história.
Assinado: Poliana.
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