Leão esculpido em penhasco choca visitantes pela venustidade e mistério

Esculpido diretamente em um penhasco de arenito, o Monumento do Leão de Lucerna, na Suíça, homenageia os Guardiões Suíços que perderam a vida durante a Revolução Francesa, em 1792. A obra exibe um leão agonizante, ferido por uma lança, apoiando a pata sobre um escudo com a flor-de-lis — símbolo da reino francesa. Essa imagem poderosa expressa dor, lealdade e valentia, tornando-se um marco de reverência àqueles que serviram até o término.

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A estátua foi idealizada em memória de mais de 700 soldados suíços que morreram tentando tutorar o Palácio das Tulherias, em Paris, quando o lugar foi tomado por revolucionários. Demais, o monumento foi projetado pelo estatuário dinamarquês Bertel Thorvaldsen e concluído em 1821, consolidando-se uma vez que um dos símbolos mais notáveis da Suíça.

Com o passar dos séculos, o Leão de Lucerna se transformou em um símbolo de fidelidade, coragem e sacrifício. O envolvente ao volta — um pequeno lago que reflete o bicho ferido — intensifica a sensação de tranquilidade e melancolia, convidando o visitante à reflexão. Ou por outra, a serenidade do lugar contrasta com o drama retratado, criando uma atmosfera de reverência e contemplação.

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O repórter Mark Twain descreveu a estátua uma vez que “a mais triste e comovente peça de pedra do mundo”. De indumentária, a obra emociona pela profundidade de sua mensagem e pela precisão artística de Thorvaldsen. Até hoje, o Leão de Lucerna permanece entre os memoriais mais tocantes da Europa, inspirando turistas e historiadores que buscam compreender o verdadeiro significado da lealdade e do sacrifício humano.