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Jovem morre depois consumir bolo envenenado oferecido por uma colega

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O caso de uma jovem envenenada com um bolo de pote abalou a cidade de São Paulo. Ana Luiza de Oliveira Neves, de 17 anos, morreu depois consumir a sobremesa contaminada com arsênio, uma substância altamente tóxica. Ontem, na terça-feira, 3 de junho, a Polícia Social apreendeu outra jovem, também de 17 anos, suspeita de ser a autora do delito. Conforme revelou a investigação, a motivação teria sido ciúmes.

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De conciliação com os investigadores, o bolo chegou à morada de Ana Luiza por meio de um motoboy. Junto ao rebuçado, havia um bilhete com a frase: “Um mimo para a pequena mais linda que eu já vi”. No entanto, o gesto aparentemente inofensivo logo se transformou em tragédia.

Poucos minutos depois ingerir o bolo, Ana Luiza começou a sentir fortes sintomas de intoxicação. Seu pai, imediatamente preocupado, a levou ao hospital, onde ela recebeu atendimento com soro e medicação. A princípio, os médicos observaram uma ligeiro melhora, e a jovem foi liberada.

Entretanto, na manhã seguinte, o estado de saúde de Ana Luiza piorou subitamente. Ela chegou ao pronto-socorro sem sinais vitais, o que levou ao início de uma investigação detalhada para esclarecer a razão da morte. Durante a apuração, surgiu um novo elemento: outra jovem, amiga da vítima, havia pretérito mal semanas antes depois consumir um bolo com as mesmas características. Ela também recebeu o rebuçado por entrega, mas, felizmente, sobreviveu ao incidente.

A partir do relato da segunda jovem, os policiais localizaram o motoboy responsável pelas entregas. O entregador indicou o endereço de origem dos pedidos. No sítio indicado, os agentes encontraram a jovem suspeita, que confessou ser a responsável pelo intoxicação. Segundo o testemunho, a intenção não era matar, mas sim “assustar” as colegas. Ela ainda afirmou ter adquirido o arsênio pela internet, o que facilitou a realização do projecto.

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Diante dos fatos, a jovem foi apreendida por ato infracional análogo a homicídio qualificado, com uso de substância tóxica, além de tentativa de homicídio. Ela será apresentada ao juiz da Vara da Puerícia e Juventude, que decidirá sobre a internação provisória e outras medidas socioeducativas cabíveis.



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