Mistérios
Irmãos passam três anos presos injustamente em seguida serem confundidos com “serial killer de Maceió”

Uma reviravolta no caso espargido uma vez que “Irmãos Antônio” pode levar à indulto de três homens que passaram os últimos três anos presos por crimes que não cometeram. A resguardo dos irmãos conseguiu reunir provas de que os assassinatos atribuídos a eles foram, na verdade, cometidos pelo ex-agente penitenciário Albino Santos de Lima, espargido uma vez que o “serial killer de Maceió”. O próprio criminoso confessou os homicídios.
Presos preventivamente desde 2021, os irmãos foram acusados de envolvimento em oito assassinatos, resultando em cinco processos contra eles. As acusações, no entanto, se baseavam somente em testemunhos frágeis e denúncias anônimas. Segundo o jurisconsulto Arnon de Mello, a polícia sustentou que os crimes estavam ligados ao tráfico de drogas, mas nunca apresentou provas concretas.
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Um dos casos que levou à pena dos irmãos foi o homicídio de Genilda Maria da Conceição, de 75 anos, morta a tiros em 2019 na frente do neto de 10 anos, no bairro Chã da Jaqueira, em Maceió. O menino reconheceu um dos irmãos por meio de uma videochamada, durante um reconhecimento fotográfico — um método questionado por especialistas por sua baixa precisão.
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Com a confissão de Albino e a estudo de laudos balísticos que comprovaram que a arma usada nos crimes pertencia a ele, a resguardo conseguiu derrubar as acusações. Agora, a justiça avalia o pedido de indulto completa dos irmãos, que podem, enfim, restabelecer a liberdade e limpar seus nomes em seguida anos de injustiça.