Em abril será publicado um livro refulgente sobre a Grande Depressão nos EUA, “False Dawn: The New Deal and the Promise of Recovery, 1933–1947″ [Falso amanhecer: o New Deal e a promessa de recuperação], de George Selgin. Se você quer entender sobre verba e desemprego, o padrão-ouro e o New Deal, leia-o. Selgin é um importante economista monetário e um exímio historiador. E escreve em inglês com nitidez e elegância.
A depressão no Brasil foi curta e branda em conferência à terrível exigência dos EUA em 1933: posteriormente quatro anos de declínio doentio, um quarto da força de trabalho estava desempregada. Se a recuperação tivesse sido tão rápida quanto no Brasil, não haveria o “Grande” sobre a Depressão. Mas ela durou até a guerra mascará-la. O investimento privado foi virtualmente zero durante toda a dezena de 1930.
Em conferência, a crise da Covid acabou em poucos meses e até a recessão de 2008-09 (também “Grande”) foi menos severa. A pior depressão foi a de 1893, mas a dos anos 1930 foi mais profunda e duradoura.
No Brasil, na dezena de 1930, as exportações de moca diminuíram acentuadamente e, numa tentativa tola de aumentar os preços, o Brasil queimou muito moca. Mas os Estados Unidos adotaram o mesmo tipo de política e até pior, com a Lei de Ajuste Agrícola. Suas “ordens de comercialização”, por exemplo, ainda são usadas para permitir a queima de moca.
A França adotou intervenções semelhantes e teve maus resultados semelhantes. Esperam-se intervenções malucas de nossos queridos amigos franceses; finalmente, eles fazem isso desde o século 17.
Mas as intervenções não eram comuns nos EUA até Roosevelt e seu New Deal. Elas tinham três objetivos: refrigério inopino da miséria; reformas em prazo maior, tais uma vez que o governo federalista propiciar os sindicatos pela primeira vez; e recuperação da depressão.
Selgin mostra que o refrigério funcionou, mas as reformas principalmente retardaram a recuperação. E ele mostra que nem o déficit de gastos à la Keynes nem a expansão monetária à la Friedman foram tentados. Nem os keynesianos nem os monetaristas podem usar a dezena de 1930 uma vez que argumento.
A explicação habitual para a recuperação é a guerra. Mas se gastar com armas, navios e soldados era a solução, por que a depressão não rugiu de volta quando, em 1945, os EUA pararam de fabricar armas e navios e enviaram 16 milhões de soldados para mansão? Os economistas da estação achavam que ela voltaria. Não voltou. Os EUA prosperaram.
Por quê? Selgin conclui que na dezena de 1930 o temor de o governo assumir a economia fez sobrestar o investimento privado. Você não instala novas máquinas se acha que o socialismo está chegando. O temor era racional. Nos anos 1930, Roosevelt atacou repetidamente os “monarquistas econômicos”. Em toda segmento países caíam no socialismo e, mormente, no fascismo, uma vez que Getúlio Vargas e o Estado Novo.
Logo, na dezena de 1940, ficou simples que os EUA não expropriariam os capitalistas. Estes voltaram a investir, pondo em ação novas tecnologias, em grande estilo. Alemanha, Itália e Japão fizeram o mesmo e prosperaram. No Reino Uno, o governo trabalhista de 1945-51 nacionalizou muitas indústrias. O Reino Uno estagnou.
A mensagem? Simples: se você quer prosperidade, deixe o investimento sobrevir.