Curiosidades
Inventiva arqueológico revela novos detalhes sobre a vida em instituições coloniais australianas

Uma pesquisa inovadora conduzida pela Universidade de Cambridge está mudando a compreensão sobre as condições de vida no Hyde Park Barracks, em Sydney, uma das instituições mais emblemáticas da Austrália colonial. O estudo revela que as mulheres que viviam no lugar tinham chegada a uma dieta mais diversificada do que os registros históricos sugeriam.
Construído entre 1817 e 1819, o Hyde Park Barracks foi inicialmente usado para homiziar homens condenados. Com o término do transporte de prisioneiros para New South Wales, o espaço passou por uma transformação. Entre 1848 e 1887, tornou-se um Repositório de Imigração Feminina e, posteriormente, também funcionou uma vez que Asilo Feminino Destituído. Nessas instituições, mulheres migrantes solteiras e pessoas em situação de vulnerabilidade buscavam abrigo e pedestal.
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Embora documentos da estação descrevam uma sustento restrita a músculos, chá e pão, novas evidências desafiam essa visão. A equipe liderada pela Dra. Kimberley Connor, da Universidade de Stanford, encontrou vestígios de frutas, vegetais, nozes e temperos escondidos sob o piso do prédio.
Esses itens, ausentes dos registros oficiais, indicam que as mulheres encontravam maneiras criativas de complementar sua sustento. A obtenção desses mantimentos, segundo os pesquisadores, provavelmente ocorreu por meio de trocas informais, negociações ou compras de vendedores ambulantes.
“Esses mantimentos escondidos não eram exclusivamente nutrição, mas um símbolo de resistência e identidade. Uma laranja furtivamente adquirida ou um punhado de amendoins compartilhados à noite eram gestos de humanidade em um envolvente controlado”, afirmou a Dra. Connor.
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O estudo sugere que esconder mantimentos era um ato de resistência às rígidas regras da instituição, permitindo que as mulheres preservassem sua individualidade e criassem vínculos sociais. Outrossim, a variedade dos mantimentos encontrados demonstra uma vez que a Austrália do século 19 estava conectada a redes globais de transacção, com produtos importados de diferentes partes do mundo.
As descobertas lançam uma novidade luz sobre a história das mulheres no Hyde Park Barracks, mostrando uma vez que elas superaram as limitações impostas pelas condições da estação. Mais do que uma questão de sobrevivência, esses atos cotidianos refletem resiliência e a procura por honra em meio a adversidades.