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INSS: enrolação e roubança mostra governo incapaz – 03/05/2025 – Vinicius Torres Freire

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O caso da roubança no INSS (Instituto Pátrio do Seguro Social) é um exemplo de que o governo não governa em extensas partes da gestão federalista, que está de qualquer modo largada ou inerte, sem reformas fundamentais ou que, ao menos, permitam que o sistema funcione sem fraudes e inoperâncias críticas.

Além do caso da Previdência, temos problemas tanto essenciais quanto urgentes no setor elétrico. No SUS (Sistema Único de Saúde), sem reforma fundamental faz décadas, mesmo que agora tenha mais recursos, pois houve aumento brutal de financiamento do Ministério da Saúde. Onde está a Poder Climática prometida por Lula? Etc.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitiu o presidente do INSS unicamente quando a Polícia Federalista deu uma batida na instituição. Titubeou, mas demitiu. O portanto ministro da Previdência, Carlos Lupi, não se prontificou a sacar o comando daquilo que é quase toda a função do ministério.

Mais preocupado com política e imagem, o governo tergiversou, enrolou e quase não tirou Lupi da cadeira. Em seguida, colocou o vice de Lupi no ministério.

Enrola de novo. Em vez de trocar seis por meia dúzia mais um, o governo poderia enfim aproveitar a oportunidade para fazer limpa maior e principiar uma reforma do INSS. Para principiar, é preciso ter um Ministério da Previdência? Segundo, por que havia e há tanta fraude?

Por que tanto pagamento de favor deriva de sentença judicial (rogatório)? Erro da Justiça, incompetência jurídica do governo, trambique, erro administrativo? Por que há tanta fileira na estudo dos processos de pedidos de benefícios, um serviço porco? O governo de esquerda está aí faz dois anos e meio, e zero.

No setor elétrico, espera-se também há dois anos e meio que se apresente uma reforma. A pujança é rostro. Os subsídios são loucos, ineficientes e injustos. Há muito obséquio para empresas, empresários e setores.


O planejamento está com problemas graves. Mais do que sempre, precisa ser confuso, pois o grande aumento da geração de pujança eólica e solar modificou o padrão de fornecimento de eletricidade.

Por falar nisso, o governo atrasa os leilões de pujança “extra” de suplente, ainda mais necessária em um sistema que depende muito agora de sol e vento —no ano pretérito, corremos risco de apagões em horários de pico. Obviamente o governo Lula-PT não tinha projecto de reforma, se é que sabia que a mudança, grande profunda e complicada, era necessária.

Em vez disso, Lula queria mais poder na Eletrobras. A empresa foi privatizada de modo porco, sim, piorado ainda mais pelo Congresso, pleno de jabutis para empresários, mumunhas e ineficiências. Mas o governo queria unicamente é mandar na empresa “estratégica” (qual o projecto?). Queria cargos para amigos e “aliados” de centrões e direitões. Seria grande o risco de roubo, uma vez que se fez na Petrobras ou nos Correios.

O governo acha que governar é “colocar mais moeda na mão do povo”, fazer transferências de renda, que, no entanto, ainda são ineficientes (muito pobre não recebe), desiguais e estão à beirada do limite, pois o moeda acabou (e nem com mais imposto vai se resolver).

Mudar estruturas, fazer reformas, uma vez que a tributária e outras que a Rancho criou ou retomou, não está nos planos. A falta de imaginação, cultura técnica, interesse político e visão de horizonte é mais do que deprimente. É um detido, motivo do retardo econômico e social do país e, de resto, dá nisso, em roubança e serviço porco uma vez que as filas do INSS.


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