Esporte
Indústria pressiona governo por leilão de baterias ainda em 2025

A missiva apela para o prazo mais limitado de ingressão em operação dos sistemas para solicitar que o governo inverta as prioridades do planejamento, e destine de forma “adequada” a demanda de potência às baterias, reduzindo a urgência de contratar termelétricas e ampliar hidrelétricas.
Baterias ainda não são prioridade
Dentro do planejamento do setor elétrico, a prioridade tem sido a realização de outro leilão, também inédito, voltado para termelétricas novas e existentes — movidas a gás ou biocombustíveis — e também para a expansão de hidrelétricas. As tecnologias são preferencia do governo porque já foram testadas para a função que deverão treinar: oferecer flexibilidade para que a operação do sistema seja segura.
O protótipo prevê pagamento pela disponibilidade, e não pela virilidade gerada, para prometer oferta quando há estresse no sistema, porquê no termo do dia, quando a geração solar cai e o consumo segue ressaltado.
Estudos indicam que as baterias podem atender essa urgência em momentos de variação brusca de demanda ou oferta, mas trata-se de uma tecnologia novidade no Brasil e ainda não regulamentada. Por isso, a teoria é fazer um leilão restrito, um teste para essas aplicações.
O leilão das termelétricas e hidrelétricas aconteceria em 27 de junho, mas foi cancelado depois de uma chuva de ações judiciais questionando as regras. A novidade promessa de Alexandre Silveira, ministro de Minas e Força, é furar uma novidade consulta pública o quanto antes para discutir as regras da disputa, para que possa sobrevir ainda em 2025.