Impostor dos ares enganou companhias aéreas e viajou de perdão mais de 30 vezes

Durante sete anos, Tiron Alexander, de 35 anos, enganou companhias aéreas ao se apresentar porquê comissário de bordo e garantiu passagens gratuitas em voos reservados unicamente a profissionais da aviação. O golpe durou de 2018 até 2024 e permitiu que ele viajasse gratuitamente pelo menos 34 vezes, até ser desvelado pelas autoridades norte-americanas.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos revelou que Alexander utilizou dados falsos de crachás, datas de contratação e nomes de empresas aéreas para se passar por funcionário da aviação. Ao todo, ele forneceu informações de sete companhias diferentes e muro de 30 identificações distintas. A fraude envolvia o sistema interno usado para registrar benefícios de viagem destinados exclusivamente a tripulantes.

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Além da fraude eletrônica, o varão também foi réu de ter acessado indevidamente áreas restritas do Aeroporto Internacional de Fort Lauderdale-Hollywood, se valendo da falsa identidade de comissário. O entrada a essas zonas é restrito e monitorado, sendo necessário justificar vínculo legítimo com a companhia aérea.

Alexander foi estagnado em fevereiro deste ano, na Califórnia, e sentenciado na última quinta-feira (5). A sentença final será proferida no dia 25 de agosto pela juíza Jacqueline Becerra. Ele responde por quatro acusações de fraude eletrônica, cuja pena máxima pode chegar a 20 anos de prisão, além de uma denúncia por ingresso indevida em dimensão de segurança de aeroporto, com pena suplementar de até 10 anos.

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Voos gratuitos são um dos benefícios oferecidos a profissionais da aviação, principalmente comissários e pilotos. No entanto, o privilégio está sujeito a regras internas rigorosas de cada empresa, baseadas em tempo de serviço e vínculo profissional — um tanto que Alexander simulou com habilidade durante anos. Agora, o improvisado “tripulante fantasma” poderá enfrentar décadas detrás das grades.