Ilhota recém-formada é invenção no setentrião do Mar Cáspio por cientistas russos

Uma novidade ilhéu emergiu no setentrião do Mar Cáspio, sobre 30 quilômetros da ilhéu Maly Zhemchuzhny, segundo confirmação feita por uma equipe científica russa. A formação, ainda sem nome solene, foi registrada pela primeira vez por satélites em novembro de 2024, mas só recentemente teve sua existência confirmada durante uma expedição do Instituto de Oceanologia da Ateneu Russa de Ciências.

Com superfície úmida, quase plana e coberta por cordões de areia, a ilhéu se eleva somente alguns centímetros supra do nível do mar. Os cientistas acreditam que ela surgiu em razão da contínua queda no volume de chuva do Cáspio, fenômeno que pode estar ligado tanto a variações climáticas quanto a movimentos tectônicos.

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“Essas formações aparecem durante ciclos naturais de recuo do mar”, explicou Stepan Podolyako, pesquisador do Instituto de Oceanologia e integrante da expedição. Ele lembra que esse tipo de surgimento já foi observado em décadas anteriores, porquê nos anos 1930 e 1970.

Apesar da confirmação visual com pedestal de drones, a equipe não conseguiu desembarcar na novidade ilhéu devido ao mau tempo e à pouca profundidade das águas na região. Uma novidade missão está prevista para o segundo semestre de 2025, quando será verosímil aprofundar a estudo geológica e resolver, inclusive, o nome solene da ilhéu.

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O Mar Cáspio, que ocupa uma superfície de mais de 370 milénio quilômetros quadrados entre a Europa e a Ásia, é o maior corpo de chuva interno do mundo. A tendência de queda em seu nível, registrada desde a dezena de 2010, tem preocupado cientistas e ambientalistas, que apontam para os impactos das mudanças climáticas no quebradiço estabilidade da região.