Haddad erra ao ignorar veras de quem patroa vinil; mas há tempo para mudar

Evitando o mal-estar, o ministro prometeu rever a situação.

“Prometo ver isso, com carinho […] Vou discutir com o [Robinson] Barreirinhas [Secretário Especial da Receita Federal]. Se você estiver me ouvindo, doutor Barreirinhas, já reserve na segunda uma horinha para mim.”

O ignorância de Haddad é cruel para nós, militantes da mídia física que resistem ao domínio totalidade do streaming —mormente para quem patroa disco de vinil, cuja produção vernáculo hoje se limita a títulos de artistas brasileiros.

Ou seja, para se ter um álbum novo dos Beatles em moradia, só importando.

E, porquê se não bastasse a inflação global de LPs, por fatores que vão desde o prolongamento da demanda à escassez de matéria-prima, ficou custoso demais colecionar.