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Guerra Israel-Hamas: Será o início do termo do Hamas? – 30/03/2025 – Becky S. Korich

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“O mundo precisa saber que nem todos em Gaza são do Hamas, queremos viver em silêncio, não queremos zero mais”, pediu Fatmeh Wahid, 37, moradora de Al-Nuseirat e mãe de três filhos, durante os protestos que aconteceram durante a semana em Gaza. Foi a maior sintoma desde 2019, em que milhares de moradores foram às ruas para protestar contra o Hamas. “Não deveria ser unicamente em Beit Lahiya ou no setentrião, todos em Gaza deveriam ir contra o Hamas e a guerra, estamos fartos.”

Corta. Estados Unidos da América.

“Glory to the martyrs” (glória aos mártires), “globalize the intifada” (globalizem a Intifada), “from the River to the sea” (do rio ao mar), “Al-Qassam, we’re with you” (Al-Qassam, estamos com você), todos slogans antissemitas, gritam estudantes de universidades americanas que apoiam o grupo terrorista, sob o pretexto de estarem “defendendo” o recta dos palestinos.

Wahid e os manifestantes que saíram às ruas foram corajosos, mostraram suas caras e arriscaram suas vidas. Revoltados com a vexação, pediram a saída do Hamas e a libertação dos reféns mantidos em cativeiro por mais de 500 dias, para que a guerra tenha um termo. O libido: a silêncio.

Os universitários que protestam nos campi e outros ativistas de sofá se escondem por trás de máscaras e depois voltam para a segurança de suas casas sólidas, com a sensação de obrigação cumprido. O verdadeiro libido: expelir o Estado judeu.

“Venham viver o inferno que estamos enfrentando —aí sim vocês podem falar”, disse um dos revoltosos em Gaza. “Fora, fora, fora, Hamas, saia”, entoava uma povo composta principalmente por homens jovens, alguns agitando bandeiras brancas. Com uma coragem formidável, clamavam “aquém o Hamas”, “nós rejeitamos o governo do Hamas”.

O via Al-Jazeera, do Qatar, minimizou a revolta. Apesar disso, vídeos e imagens rodaram o mundo e mostraram palestinos gritando palavras de ordem. Eles arriscam suas vidas. São essas as vozes que deveriam ser amplificadas. Mas o mundo parece não querer ouvir.

O jornalista Hamza al-Masri, uma das principais fontes de vídeos dos protestos e voz ativa contra o regime em Gaza, recebeu ameaças de morte a ponto de publicar um vídeo que soa porquê uma despedida.

“Estou muito feliz por ter ajudado a transmitir a verdadeira voz do povo. Por 18 anos, Gaza fui proibido de falar, e finalmente você vê Gaza falando, sem nenhuma máscara. Esta é uma vitória, e estou feliz. Eu faria de novo”, disse Masri.

Os estudantes das universidades, que nunca pisaram em Gaza e não têm teoria da vexação que seus moradores sofrem, deveriam aprender com eles e reconhecer que o Hamas não é a solução, e sim o problema: iniciou essa guerra sem se importar com a população, mesmo sabendo que uma resposta israelense brutal se seguiria. Enquanto seus líderes estavam protegidos no Pesquisar, civis foram usados porquê escudo e entradas de túneis foram instaladas em escolas, mesquitas e hospitais.

Sim, os moradores de Gaza elegeram o Hamas em 2006 —que desde portanto mantém o poder sem permitir novas eleições. Muitos comemoraram o massacre de 7 de outubro, e uma grande secção provavelmente despreza a existência de Israel, depois de gerações de doutrinação no ódio aos judeus, que acabou poluindo as partes mais civilizadas do mundo.

As manifestações na Faixa de Gaza contra o Hamas são um sinal vasqueiro, minúsculo, uma frestinha de esperança. A silêncio deve ser a única opção. Deve ocorrer pela vontade da população e não dos políticos, de ambos os lados, que impõem ideologias e perpetuam as guerras sem se importar com seus próprios povos.


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