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Governo tem visão equivocada no galanteio da mistura de biodiesel – 19/02/2025 – Vaivém

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O governo atual repete o anterior e interrompe o ciclo programado de mistura de biodiesel ao diesel. Uma atitude sem uma avaliação correta do mercado no momento.

O óleo de soja realmente passou por fortes correções de preços nos anos recentes. Quebra mundial na safra de soja e invasão da Ucrânia pela Rússia estiveram entre os fatores principais.

No caso da Ucrânia, devido à valor do país no mercado internacional de óleo de girassol, houve um aumento universal nos preços dos demais óleos.

Outrossim, Indonésia e Malásia tiveram problemas na produção de óleo de palma, assim uma vez que Canadá e Europa tiveram no de canola. A Argentina, principal fornecedora mundial de óleo de soja, reduziu o esmagamento da oleaginosa, e os Estados Unidos passaram a utilizar mais o resultado na produção do diesel virente.

Demorou, mas o mercado vem se ajustando. A poderoso pressão sobre o óleo de soja passou. Em novembro, a tonelada era negociada a R$ 7.425 no mercado paulista. No mês pretérito, estava em R$ 6.900, segundo a Abiove (Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais).

A produção mundial de soja vai atingir o recorde de 424 milhões de toneladas nesta safra, com desenvolvimento de 12% sobre a de há dois anos. Neste mesmo período, as negociações internacionais com a oleaginosa vão crescer unicamente 6%, segundo estimativas do Usda (Departamento de Cultura dos Estados Unidos).

A projeção de esmagamento de soja no Brasil é de um recorde de 57,9 milhões de toneladas, um volume previsto ainda com o percentual de mistura de 15% de biodiesel, que entraria em vigor no próximo mês. O percentual foi prorrogado pelo governo.

Com a produção recorde de soja no Brasil e um mercado internacional menos ativo neste ano, a soja que não for esmagada para a produção de biodiesel deverá permanecer no mercado interno.

A porção de soja utilizada para a produção de biodiesel, no entanto, não está sendo tirada do consumidor, mas movimentando um setor extra da economia.

Na lógica do governo, a interrupção do ciclo de mistura derruba o preço dos provisões e reduz a pressão inflacionária. Uma visão equivocada.

O menor esmagamento de soja vai gerar menos farelo, oriente sim muito importante para manter o dispêndio de produção das proteínas, que têm grande peso na inflação.

Com recorde sobre recorde, a produção de carnes precisará de 19,5 milhões de toneladas de farelo neste ano, 4% a mais do que em 2024.

A produção vernáculo de óleo de soja sobe para 11,45 milhões de toneladas, um conta feito pela Abiove considerando o aumento de mistura do biodiesel ao diesel de 15%.

O quadro de oferta e de consumo deste ano é mais favorável do que o do ano pretérito. Os estoques finais de óleo em 2025 devem atingir 225 milénio toneladas no Brasil, 29% a mais do que os de 2024, segundo números da Abiove.

Esse novo cenário do mercado do óleo de soja já chega ao bolso do consumidor. Os preços da soja caem na região Núcleo-Oeste, principal produtora da oleaginosa no país, e refletem sobre o óleo, que recuou 2% no reunido dos últimos 30 dias nos supermercados de São Paulo, segundo a Fipe (Instalação Instituto de Pesquisas Econômicas).

A subida do óleo de soja, que chegou a amontoar 164% no governo de Jair Bolsonaro, caiu 28% no primeiro ano de Luis Inácio Lula da Silva. Voltou a subir 37% no ano pretérito para o consumidor, mas começa 2025 em queda.

O aumento é um problema conjuntural e, com a oferta numeroso de soja neste ano, a pressão será menor. O peso que o derivado da soja ainda provoca no dispêndio do diesel vai diminuir com o progressão da safra de 170 milhões de toneladas que o país está colhendo.

Outrossim, ao reduzir a mistura, está sendo desconsiderado o efeito da sustentabilidade maior do derivado da soja na masmorra energética

Dança dos números Na primeira quinzena de janeiro, entidades do Rio Grande do Sul contestaram os dados de espaço de arroz da Conab referentes ao estado, afirmando que o órgão público trazia desinformação ao setor, uma vez que o Irga (Instituto Rio Grandense do Arroz) apontava plantio menor.


Dança dos números 2 Na primeira quinzena deste mês, a Conab reajustou seus números para insignificante, mudando de 988 milénio para 952 milénio hectares. O Irga agora veio com os seus números definitivos, apontando uma ampliação da espaço de 928 milénio para 970 milénio hectares, próximo dos dados iniciais da Conab.

Revisando A produção de soja deverá ser um pouco menor do que a consultoria Agroconsult estimava para o Brasil. Nos novos números, a previsão é de uma colheita de 171 milhões de toneladas.

Revisando 2 A espaço subiu para 47,6 milhões de hectares, e a produtividade média, para 60 sacas por hectare. A queda na produção ocorre devido a problemas climáticos no Rio Grande do Sul e em Mato Grosso do Sul.

Revisando 3 Já Mato Grosso vive outra veras. A produção poderá superar 50 milhões de toneladas, com produtividade média de 66,5 sacas por hectare. A estimativa anterior era de 63 sacas. A Bahia vai liderar a produtividade vernáculo, com 70 sacas em média, segundo a Agroconsult.


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