Fotógrafo recria retratos de décadas passadas e transforma lembranças em cápsulas do tempo

Nas ruas de Peterborough, na Inglaterra, o fotógrafo de rua Chris Porsz construiu seu olhar artístico entre as décadas de 1970 e 1990. Nesse período, ele registrou cenas espontâneas do cotidiano urbano, capturando expressões genuínas de pessoas comuns. Assim, seus retratos se transformaram em um retrato vívido da vida nas cidades inglesas — simples, real e profundamente humano.

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Décadas depois, já nos anos 2010, Porsz decidiu revisitar suas próprias memórias. Determinado, ele saiu em procura das mesmas pessoas que havia fotografado anos antes. Outrossim, procurou os exatos locais onde as imagens foram feitas, recriando poses e gestos com impressionante fidelidade. Dessa iniciativa nasceram os livros Reunions (2016) e Reunions II (2020), que juntos reúnem mais de 300 retratos recriados.

Durante uma entrevista, o fotógrafo revelou o motivo por trás do projeto: “Quis comemorar a passagem do tempo e a força do espírito humano”. Conforme explicou, cada reencontro representa uma ponte entre o ontem e o hoje — um testemunho visual das mudanças, mas também da permanência de quem fomos e quem nos tornamos.

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O trabalho de Chris Porsz vai além da arte fotográfica. Por fim, seu projeto não unicamente revive imagens antigas, porquê também desperta emoções universais sobre memória, envelhecimento e conexão. Em suma, suas fotos mostram que o tempo passa, mas a núcleo das pessoas permanece viva, registrada em cada olhar e sorriso.