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Ex-seguidor de Charles Manson, Tex Watson, não acredita em libertação da prisão: “Fiz demais”

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Charles “Tex” Watson, o principal executor dos assassinatos cometidos pela seita de Charles Manson, revelou em uma entrevista exclusiva ao The Daily Mail, publicada neste domingo (13), que não tem esperança de um dia trespassar da prisão. Aos 79 anos, Watson cumpre penas consecutivas por sete assassinatos, incluindo o brutal homicídio da atriz Sharon Tate, e está encarcerado há 56 anos. Apesar de já ter solicitado liberdade condicional 18 vezes, todos os pedidos foram negados.

Condicionado à morte em 1971, Watson teve sua sentença convertida para prisão perpétua posteriormente a extinção da pena de morte na Califórnia. Mesmo diante da recente recomendação de libertação condicional para Patricia Krenwinkel, outra cúmplice de Manson, Watson expressou ceticismo sobre a possibilidade de sua própria libertação. A decisão sobre Krenwinkel, que já foi vetada pelo governador Gavin Newsom em 2022, ainda depende de sua aprovação final.

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Watson compartilhou sua visão com outros detentos, explicando que, ao ser questionado por um colega se ele tinha esperança de que a situação de Krenwinkel pudesse se repetir com ele, respondeu sem hesitar: “Eu fiz demais!”. Ele comentou ainda que acredita que fatores políticos devem influenciar decisões favoráveis: “Newsom provavelmente concorrerá à presidência [em 2028] e negará meu pedido por questões políticas”, completou.

Tex Watson conheceu Charles Manson aos 19 anos, através de Dennis Wilson, baterista dos Beach Boys. Em agosto de 1969, Watson liderou o grupo que invadiu a morada de Sharon Tate, portanto prenha de oito meses, onde Tate foi assassinada com 16 facadas, a maioria desferida por ele. Junto a outros membros da seita, Watson escreveu nas paredes da morada as palavras “Helter Skelter” e “Pig”, referências distorcidas ao álbum White Album dos Beatles, que Manson acreditava sustar mensagens codificadas sobre uma iminente guerra racial. No dia seguinte, Watson participou da realização de Leno e Rosemary LaBianca.

Posteriormente ser recluso, Watson se converteu ao cristianismo, tornou-se pastor e fundou um ministério na prisão. Casou-se com Kristin Svege, outra condenada, com quem teve quatro filhos, mas o himeneu terminou em 2003.

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Apesar de expressar compunção pelos seus crimes, Watson declarou que não pretende mais pedir liberdade condicional. “Meus entes queridos não concordam com essa decisão, mas tenho quase 80 anos. Não que eu tenha perdido a fé, mas aprendi a estar contente e em silêncio, recluso ou livre”, afirmou.

Watson foi interpretado por Austin Butler no filme Era Uma Vez em… Hollywood (2019), de Quentin Tarantino, que reimaginou os eventos da morte de Sharon Tate e outros, oferecendo um final recíproco à história. A atriz Sharon Tate, uma das vítimas mais notáveis de Manson, é lembrada por seu papel em A Dança dos Vampiros, de Roman Polanski.



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