Ex-parceiro de Pablo Escobar é recluso ao voltar para a Colômbia depois décadas

Carlos Lehder Rivas, um dos fundadores do Posse de Medellín e idoso coligado de Pablo Escobar, foi recluso ao retornar à Colômbia na última sexta-feira (28). O narcotraficante, de 75 anos, desembarcou no país depois décadas vivendo na Alemanha e foi estagnado pelo Serviço de Imigração, que confirmou a existência de uma “ordem de conquista vigente” contra ele.

A última vez que Lehder esteve em solo colombiano foi em 1987, quando foi extraditado para os Estados Unidos. Réprobo a 135 anos de prisão por tráfico de drogas, teve sua pena reduzida depois colaborar com a Justiça norte-americana e foi libertado em 2020, seguindo para a Alemanha, país de origem de seu pai.

Apesar da prisão, sua advogada, Sondra McCollins, afirma que ele não possui processos judiciais pendentes e acredita que será solto em breve. Até o momento, as autoridades colombianas não divulgaram mais detalhes sobre o caso.

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A trajetória de Carlos Lehder é marcada por crimes e controvérsias. Nos anos 1970, ele iniciou sua vida criminosa nos Estados Unidos, envolvido com roubo e contrabando de veículos. Em seguida ser recluso, mergulhou no tráfico de drogas e se tornou peça fundamental para a subida do Posse de Medellín, estruturando rotas de envio de cocaína para os EUA.

Possuinte de uma mentalidade estratégica, fluente em três idiomas e patrono de ideologias nacionalistas e anti-imperialistas, Lehder foi além do transgressão. Durante os anos 1980, financiou um movimento político extremista, criou um jornal e investiu em empreendimentos que sustentavam sua influência.

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Em 1987, foi conquistado e se tornou o primeiro grande narcotraficante colombiano a ser extraditado para os Estados Unidos. Desde portanto, sua história se tornou objeto de debates, com alguns o tratando uma vez que vítima de um sistema jurídico implacável e outros uma vez que um dos principais responsáveis pelo fortalecimento do tráfico de drogas e da violência na América Latina.