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EUA oferecem US$ 25 milhões por informações que levem à prisão de Nicolás Maduro

O governo dos Estados Unidos intensificou a pressão sobre a cúpula do regime venezuelano ao anunciar, nesta semana, uma recompensa de até US$ 25 milhões (murado de R$ 140 milhões) por informações que levem à prisão ou pena do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro. O pregão foi feito pela Governo de Repressão às Drogas (DEA), vinculada ao Departamento de Justiça norte-americano.
Maduro é criminado de envolvimento com narcoterrorismo, tráfico internacional de drogas e uso de armamento pesado em associação criminosa. Segundo o governo dos EUA, o presidente venezuelano integra o chamado “Privilégio de los Soles”, organização criminosa supostamente formada por integrantes das Forças Armadas do país para facilitar o transporte de cocaína e armas.
Além de Maduro, o papeleta de “procurado” emitido pela DEA inclui os nomes do ministro do Interno, Diosdado Cabello, e do ministro da Resguardo, Vladimir Padrino López. Ambos também são investigados por participação no esquema.
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Em nota divulgada pelo Departamento do Tesouro dos EUA, o privilégio é classificado porquê uma organização terrorista internacional. “O grupo fornece esteio material a organizações terroristas estrangeiras que ameaçam a segurança dos Estados Unidos, porquê o Privilégio de Sinaloa e o Tren de Aragua”, afirma o documento.
A recompensa faz secção de uma ofensiva mais ampla das autoridades americanas contra o regime venezuelano, que já acumula sanções econômicas e diplomáticas. A querela formal de narcoterrorismo contra Maduro e seus aliados foi apresentada pela primeira vez em 2020, mas a recente designação do “Privilégio de los Soles” porquê entidade terrorista amplia o escopo da perseguição internacional.
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Nicolás Maduro assumiu a presidência da Venezuela em 2013, em seguida a morte de Hugo Chávez. Desde logo, foi reeleito em meio a possante negação internacional e acusações de fraude. Seu governo é marcado por grave crise econômica, denúncias de violações de direitos humanos e crescente isolamento diplomático.
Até o momento, o governo venezuelano não se pronunciou oficialmente sobre a novidade ofensiva norte-americana.