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EUA aguardam efeitos das tarifas para julgar soja – 12/03/2025 – Vaivém

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O Usda (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) não mexeu nos números de oferta e demanda de soja e de milho divulgados nesta semana. Provavelmente o órgão está à espera de efeitos mais claros da guerra comercial sobre o mercado, na avaliação de Daniele Siqueira, crítico da AgRural.

Os efeitos das tarifas deste segundo procuração de Donald Trump são diferentes dos do procuração anterior. Elas estão sendo impostas em um período do ano em que a safra 2024/25 americana está praticamente toda comercializada. No procuração anterior, as tarifas ocorreram em junho, quando o Brasil ainda estava comercializando sua produção e obteve ganhos no volume vendido.

Se as tarifas realmente forem concretizadas neste ano, os efeitos recairão sobre o período 2025/26, uma safra que os produtores americanos ainda estão decidindo o que plantar. A China impôs tarifa de 10% nas importações da soja dos Estados Unidos.

O mercado não esperava grandes mudanças no relatório do Usda desta semana, mas pelo menos pequeno galanteio nas exportações, com consequente aumento dos estoques finais americanos, na avaliação de Daniele.

Olhando para os números mundiais, o órgão manteve a produção em 421 milhões de toneladas, 6,5% a mais do que na safra 2023/24. Esse aumento de produção, no entanto, é compensado por uma elevação de 6,4% no consumo, vindo de um volume maior de moedura na China e na Argentina.

Com isso, os estoques finais ficam em 121 milhões de toneladas, com queda de 2,4% em relação ao que era esperado em fevereiro. Segundo a AgRural, esses estoques são suficientes para 108 dias de consumo, um número próximo dos 107 da safra anterior.

O Usda ainda não mexeu nos números da produção brasileira de soja, mantendo-a em 169 milhões de toneladas. Com a quebra da safra gaúcha para 15 milhões, provavelmente essa redução no volume brasiliano virá nos próximos relatórios.

Daniele prevê que o Usda espere o plantio americano para ter mais segurança em julgar os números, o que deverá ocorrer a partir de maio.

Não houve grandes mudanças também nos números de milho, apesar de as exportações americanas ter um ritmo mais rápido. A produção americana do cereal foi de 378 milhões de toneladas, e as exportações estão previstas em 62,2 milhões.

Os estoques finais americanos da safra 2024/25 caem para 39,1 milhões de toneladas, 12,6% inferiores aos da safra anterior. Segundo a AgRural, eles são suficientes para 37 dias de consumo, contra 43 na anterior.

Diante do quadro de aperto na oferta do cereal no Brasil, o Usda reduziu a safra brasileira de 2023/24 para 119 milhões de toneladas, 3 milhões aquém do que estimava em fevereiro. A de 2024/25 está prevista em 126 milhões pelo órgão americano.

Arroz As importações brasileiras de arroz equivalentes casca somaram 141 milénio toneladas em fevereiro, o maior volume em oito meses. Houve um aumento de 28% em relação a janeiro e de 4,5% sobre igual período de 2024.

Arroz 2 Os dados são do Cepea (Núcleo de Estudos Avançados em Economia Aplicada), com base nos números da Secex (Secretaria de Negócio Exterior). O preço médio de importação é o mais reles em dois anos, recuando para US$ 326 por tonelada.

Queda Preço médio extrínseco menor e progresso da safra brasileira dão sustentação aos preços em queda do cereal. Para o Cepea, os produtores aguardam uma provável valorização do câmbio para estimular as exportações.

Preços Posteriormente uma queda de 11% nos valores do mês pretérito, a saca de arroz acumula perdas de 6% neste mês. A saca está sendo negociada a R$ 84,58, segundo Cepea.


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