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Erro em cesárea deixa mulher com compressa no abdômen por cinco anos

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O que parecia ser unicamente um desconforto no pós-parto se transformou em um pesadelo que durou meia dez. Tatiane Freitas dos Santos, de 42 anos, viveu por cinco anos com dores constantes e um caroço pulsante no abdômen, sem imaginar que, na verdade, carregava dentro do corpo uma compressa cirúrgica esquecida em seguida uma cesárea realizada em 2020, no Hospital da Luz, da rede Amil, em São Paulo.

Desde o promanação do fruto, ela relatava dores e desconfortos, mas as queixas foram minimizadas com explicações genéricas sobre os efeitos naturais do parto. Sem respostas claras e com a chegada da pandemia, Tatiane adiou a procura por um diagnóstico mais aprofundado. Nos anos seguintes, médicos levantaram hipóteses porquê acúmulo de gordura, isquemia intestinal e até tumor. Nenhuma delas era correta.

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A verdade veio à tona unicamente em 2025, em seguida exames de imagem mostrarem um objeto estranho encapsulado pelo próprio corpo, em uma tentativa de proteção. A compressa tinha murado de 15 centímetros e havia sido esquecida dentro dela durante a cirurgia. A remoção, porém, não foi imediata. Encontrar um profissional que aceitasse operar e superar a resistência do próprio hospital foram obstáculos adicionais.

Diante da lentidão, Tatiane recorreu à Justiça para prometer o recta à cirurgia, pedir ressarcimento de despesas médicas e solicitar indenização por danos morais. Uma liminar favorável foi concedida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo em dezembro de 2024. Mesmo assim, a autorização para o procedimento só veio em seguida uma queixa formal na Dependência Pátrio de Saúde Suplementar (ANS), que pressionou a Amil a agir.

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A cirurgia foi realizada em março de 2025. Agora, Tatiane segue à espera da epílogo do processo judicial, enquanto tenta retomar a rotina e restaurar o tempo perdido com o fruto. Segundo ela, os anos de dor física e sofrimento emocional deixaram marcas profundas, incluindo a frustração de não ter podido viver plenamente a maternidade. Por recomendação médica, ela ainda terá de esperar ao menos um ano para estimar uma provável novidade prenhez.



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