entenda posição de psicóloga na série da Netflix

Permitir a culpa o tira do soalho, porque tudo que ele construiu segmento do princípio de que o que ele fez era visível. Alojar, aí, é fabricar espaço para sua fala. Nesse lugar, também cabe o confronto —as perguntas que são feitas. “E nisso tudo o terapeuta precisa suportar esse horror psíquico sem dissociar junto com a pessoa. Validar o sofrimento dele sem validar a violência é o duelo”, diz Ingrid.

A reflexão vale para a terapia nossa de cada semana, mesmo que não tenhamos cometido crimes hediondos. A psicóloga clínica Viviane Anaia explica que o exegeta deve, sim, ter uma ação protetiva que suscite uma empatia ou identificação com a humanidade que há naquele problema do paciente. “Quem procura uma estudo está sofrendo, com uma dor. O primeiro passo é hospedar o sofrimento uma vez que legítimo. Mas se para no guarida, a gente breca o processo. Para se investigar, é preciso progredir para o momento de indagação para ajudar o paciente a lapidar a demanda e transformar o que se viveu. A teoria é fazer com que aquilo ganhe status de pergunta, de questionamento”, ela diz.

São essas indagações que fazem o paciente transpor do estado de sofrimento buscando outras respostas. “O guarida uma vez que termo em si mesmo não surte efeito analítico e não proporciona as questões necessárias. Sem provocar o questionamento ninguém sai do lugar”, completa.

Amplexo é bom, simples que é. Mas tem hora em que é preciso encarar o problema de frente para transpor de onde está. Alojar é dar espaço para que a coragem do confronto com a própria construção de si mesmo aconteça. Jamie não aceitou em uma primeiro momento, apesar de se importar muito com alguma coisa que é irrelevante quando está fazendo terapia: será que a psicóloga gosta dele?

É verosímil com os profissionais adequados, mas o paciente precisa estar disposto e derrubar alguns castelos que criou. Fácil, ninguém disse que seria. O rosto pálido da psicóloga no termo do incidente confirma.

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