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Enfim, de onde vem a luz dos vaga-lumes?

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Você já se perguntou de onde vem a luz dos vaga-lumes? Esse cintilação fascinante é fruto de um processo originário chamado bioluminescência. Por mais que pareça um truque da natureza, a verdade é que ele resulta de uma reação química altamente energética, mas sem a produção de calor. Ou seja, a luz do vaga-lume é fria – ele não se aquece nem um pouco ao enunciar essa luz intensa.

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Mas o que acontece dentro do corpo do inseto para que isso seja provável? Para gerar a luz, o vaga-lume precisa de quatro componentes: oxigênio, luciferina, luciferase e ATP. Esse último, sabido uma vez que a manadeira de vigor das células, é importante para a reação que acontece no abdômen do inseto. Quando o ATP interage com as outras substâncias, surge uma luz sem calor.

No prelúdios da vida, os vaga-lumes usam essa luz para se proteger de predadores ou até para atrair suas presas. Mas, quando atingem a tempo adulta, o cintilação vira um sinal de cortejo. Eles realizam uma dança luminosa no escuro para invadir o parceiro, fazendo do acasalamento um verdadeiro espetáculo de luzes.

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Curiosamente, no Brasil, existem várias espécies de vaga-lumes que podem resplandecer em diferentes cores, uma vez que o vermelho e o virente. A cor depende de uma proteína chamada luciferase, que age uma vez que um catalisador da reação. E não é só o vaga-lume que tem esse poder: bactérias, cogumelos e até algas também emitem luz, criando um verdadeiro show de bioluminescência na natureza – tudo isso sem gerar calor.

Manadeira: Etelvino Bechara, professor no Laboratório de Radicais Livres e Bioluminescência do Instituto de Química da USP.



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