Conecte-se conosco

Esporte

Em seguida morte, Aena proíbe marcha a ré por veículos de espeque em Congonhas

Published

on



Apesar de as áreas onde ocorreram os dois acidentes com vítimas fatais não serem exatamente as mesmas, os fatores de risco são bastante semelhantes, afirma Renato Bignami, auditor fiscal do MTE que participou da inspeção do ano pretérito.

“Existe uma quantidade enorme de veículos circulando permanentemente, e existe uma quantidade também grande de trabalhadores circulando no mesmo envolvente”, diz Bignami. “Não é proibindo a marcha ré que isso se resolve. Tanto não é logo que, na morte da trabalhadora em 2023, o caminhão estava se deslocando para frente”, complementa.

Ao obstar as faixas de pedestres no recinto de aeronaves, os fiscais do Ministério do Trabalho recomendaram à concessionária que os trabalhadores se deslocassem pelos fingers — as plataformas usadas no embarque de passageiros. Quando o uso dos fingers não fosse verosímil, o transporte deveria ser feito por vans, para evitar atropelamentos.

A concessionária, no entanto, não acatou as orientações e optou por tentar volver na Justiça a interdição. Na primeira instância, o pedido da Aena foi recusado. Em 30 de janeiro, no entanto, uma liminar de segundo intensidade do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) liberou novamente o uso das faixas, a pedido da concessionária.

A AGU (Advocacia Universal da União), que representa o governo federalista, já recorreu da decisão do TRT-2 com o objetivo de restabelecer a interdição das faixas, até que a Aena adote medidas capazes de prometer a segurança dos trabalhadores no recinto de aeronaves.

Em seguida o acidente da semana passada, a AGU informou, por meio de nota à prensa, que já “se manifestou nos autos do processo comunicando o roupa e requerendo a urgência no julgamento do recurso”.



Acesse a fonte

Continue lendo
Clique para comentar

Leave a Reply

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Chat Icon