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Em São Paulo, o resgate do caipira porquê símbolo de construção da cidade

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Nascida no interno de São Paulo, ela defende a prestígio de olhar a capital com raízes caipiras, pois muitos indícios ainda se mantém vivos. Por isso, junto ao publicitário Gabriel Darakdjian, instituidor do Cafecoado Estúdio, especializado em estética popular e cultura caipira, eles criaram um tour pelo meio de São Paulo para resgatar a história. “Ser da roça é um estado de espírito”, diz Gabriel ao tutelar que não é preciso morar no interno para honrar as raízes rurais.

Durante o passeio, Larissa comenta que onde é a Estação da Luz, antigamente, eram lotes de pasto e geração de cabritos. Também a Rossio da Sé, marco zero da capital paulista, era ocupada por plantações de subsistência.

Quando a Catedral da Sé começou a ser erguida, “cavalos e burros de trouxa não podiam subir até lá, pois a escol não queria, portanto o tropeiro carregava no lombo a comida para a mediocracia”, comentou uma das turistas que acompanhava o tour organizado pela Redescubra SP.

Há registros que indicam que a vocábulo “caipira” tem origem na língua tupi-guarani e o significado é “a mata que acompanha o rio”. Na São Paulo até o século 19, os rios ainda eram muito mais visíveis e acessíveis, onde beiravam as produções agrícolas. Prova disto é a intersecção entre a Ladeira Porto Universal e a rua 25 de Março, onde a economia da cidade começou a ser fomentada.

A 25 de Março era um trecho do rio Tamanduateí e por lá chegavam provisões que eram desembarcados na estação portuária, por isso, Ladeira Porto Universal. Nos periferia, caipiras vendias suas produções agrícolas e, desde portanto, o sítio é referência de transacção.

Nas proximidades, a Rua da Quitanda, onde hoje se encontra o Meio Cultural Banco do Brasil, recebeu nascente nome por ser a rua onde se vendiam os provisões. Depois, à medida que a quitanda foi se expandindo, foram criados os mercados. O famoso Mercado Municipal era originalmente chamado de Mercado dos Caipiras.



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