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Duas vítimas são resgatadas de situação análoga à escravidão em MG; uma delas foi tatuada com iniciais dos patrões

Em Planura, cidade situada no Triângulo Mineiro, um varão homossexual e uma mulher trans foram encontrados vivendo em condições degradantes, semelhantes à escravidão contemporânea. Ambos são cidadãos do Uruguai e, conforme relataram, caíram em uma emboscada criada por falsas promessas divulgadas nas redes sociais.
Segundo o relatório da Auditoria-Fiscal do Trabalho de Minas Gerais, a dupla foi atraída por postagens no Facebook e no Instagram. Nessas redes, três homens — que se apresentavam porquê benevolentes — prometiam moradia, sustento e a oportunidade de concluir os estudos. No entanto, ao chegarem ao Brasil, os uruguaios encontraram um cenário de exploração e violência.
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Durante aproximadamente dez anos, o varão trabalhou porquê empregado doméstico, sem qualquer vínculo formal ou remuneração. Outrossim, foi vítima de constantes abusos físicos, emocionais e sexuais. Para substanciar a dominação, os agressores o obrigaram a tatuar as iniciais de dois de seus patrões no corpo. Uma vez que se não bastasse, ele também vivia sob ameaço de ter imagens íntimas divulgadas, registradas sem sua permissão, caso tentasse evadir.
A mulher trans enfrentou uma situação também cruel. Submetida a tarefas domésticas sem contrato ou salário digno, ela também sofreu agressões físicas e psicológicas em um envolvente hostil e opressor. Assim porquê o companheiro de origem, ela foi mantida sob poderoso vigilância e controle, sem qualquer autonomia.
A Polícia Federalista informou que os três responsáveis — um professor de 24 anos, um gestor de 40 e um contador de 57 — foram presos em flagrante. Eles mantinham um relacionamento poliafetivo e, sobretudo, utilizavam sua presença em comunidades LGBTQIAPN+ porquê estratégia para invadir a crédito das vítimas.
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As duas pessoas resgatadas agora recebem atendimento especializado em instituições porquê a Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Servo da Universidade Federalista de Uberlândia e a UNIPAC. Nesse sentido, a operação foi amplamente destacada pelo jornal Estado de Minas, chamando a atenção para a persistência de práticas de exploração humana em pleno século XXI.