Esporte
Dorival investe no pretérito, estraga o presente e ignora o porvir da Seleção

Um grande talento que não atua em eminente nível há pelo menos dois anos. Que precisou voltar ao Santos para encontrar espaço no futebol. Que não conseguiu luzir nem no Paulistão. Era esta a chave do sucesso.
Enquanto isso, Dorival não consegue fazer dois dos melhores atletas do mundo jogarem muito no seu time. Vini Jr. e Raphinha perdem uns 50% de seu futebol ao vestir a Amarelinha. Ninguém rende. Saem todos aquém do seu potencial, quando não saem machucados.
O nosso porvir, logo, oriente não sai nem do banco. Dorival pôde realizar sete substituições. Endrick e Estêvão entraram? Nem em pensamento. O suplente do Real Madrid, aliás, só se juntou ao grupo porque a esperança Neymar não tinha condições físicas de servir a seleção. Quem poderia imaginar?
Dorival Júnior leva um ano no incumbência. Em mais um estaremos às vésperas da Despensa do Mundo. É deste jeito — com a cabeça no pretérito, o presente capenga e o porvir ignorado — que queremos chegar lá?
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