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Desacelerar não é sobre ser lento, é transpor do automático

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Ao longo deste tempo, fui percebendo que a compreensão sobre o slow estava focada no sujeito, desconsiderava esta dimensão cultural e estava centrada em uma teoria de slow que vinha de países estrangeiros e, portanto, carecia de um “tratamento” para fazer sentido para as pessoas em um contexto uma vez que o nosso, totalmente dissemelhante da Europa, onde nasceu o movimento slow.

O slow não é um movimento “solene”, não possui uma centralidade institucionalizada. É um movimento de contracultura, uma pronunciação de contextura internacional que agrega indivíduos, grupos, coletivos e organizações da sociedade social e procura promover modos de vida desacelerados em diversas esferas da vida, uma vez que na relação com as crianças, a cidade, a medicina e a comida.

Entre os movimentos articulados sob esta bandeira, o mais significativo mundialmente é o Slow Food, precursor dos demais, que trata da desaceleração no campo da alimento. Talvez dentro dos vários movimentos que o compõem, o movimento slow food seja o mais “formalizado” justamente por ser o precursor e o mais robusto entre eles.

A cultura do slow food diz saudação às tríades “bom, limpo e justo” que é aplicada à lógica dos vitualhas, das cadeias produtivas dos vitualhas e da masmorra de consumo dos vitualhas. Por isso, está conectado ao debate da soberania nutrir e do recta à alimento justa e digna.

Um iguaria bom, limpo e justo respeita os tempos sazonais da natureza, os direitos e ritmos das pessoas produtoras e consumidoras.

A partir destas ideias, outros movimentos também se inspiram no “bom, limpo e justo” e também na trindade “pequeno, lentamente e lugar”, mormente no que diz saudação às cadeias de produção e consumo (uma vez que acontece com o slow fashion, por exemplo, que debate as cadeias produtivas e de consumo da voga e a urgência de renovação frenética das coleções nas grandes redes de fast fashion).



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